quinta-feira, 30 de abril de 2009

ACOMODAÇÃO




A acomodação nos protege
e nos dá a falsa sensação de segurança,
mas, em troca, mata-nos emocionalmente.
É a forma mais sutil de deterioração e suicídio,
seja profissional ou pessoal.
Nas minhas andanças pelos trabalhos
de comportamento com grupos,
empresas, famílias e indivíduos,
tenho deparado com um fenômeno:
tenho encontrado pessoas profundamente insatisfeitas
com o ambiente, com as condições,
com as pessoas que as cercam,
seja na vida profissional ou familiar.
Tenho notado,
paralelamente a isso,
pouco ou quase
nenhum esforço dessas pessoas
para se livrarem do sofrimento
a que são submetidas.
Prova disso é o tempo prolongado- meses,
e às vezes anos- de insatisfação e dor.
Do ponto de vista da natureza
o que se esperaria de alguém submetido
a condições desagradáveis que o agridem
nos seus desejos e necessidades?
Uma intensa luta e a busca de mil formas
e alternativas para resolver aquelas circunstâncias.
No caso a que nos referimos
é exatamente o que não se dá.
Toda a energia do indivíduo é voltada
para um diagnóstico apurado
de todos os aspectos negativos da situação
e para a estruturação aprimorada de um
Sistema de Reclamações e Queixas sem fim.
E isto se agrava na medida em que as queixas
começam a congregar as pessoas em torno delas
dentro das instituições que se transformam,
assim, num extenso muro de lamentações.
As instituições se tornam,
dessa forma, o lugar ideal de culto ao negativo,
aos limites da realidade, à incompetência,
à desgraça, ao mal.
O sofrimento,
antes que convite à transformação,
passa a ser o objeto central das conversas,
das reuniões, dos encontros.
O sofrimento é falado e contestado verbalmente,
às vezes, com veemência,
sem nenhuma consequente tomada de decisão.
Aurélio Buarque, no seu novo Dicionário da Língua Portuguesa
dá o sinônimo de acomodação como a
“Falta de ambição,
de aspiração desambição e conformismo”.
As queixas e reclamações,
em qualquer ambiente,
dão ao indivíduo e aos que o cercam
a impressão de não se estar acomodado.
Mas, de verdade, são
o primeiro sinal de quem não quer mudar.
“O Nosso relacionamento não tem solução”;
“Não acredito mais”;
“Não temos nesta Empresa a menor perspectiva”;
“Somos muito mal remunerados”;
“Não nos valorizam”, etc.etc.etc.
Será que a pessoa acredita piamente
no poder mágico das queixas
e que se forem repetidas, sistematicamente,
todos os dias, em todos os lugares,
as coisas um dia vão melhorar?
A melhoria é e será sempre fruto de muita luta real,
muitas idéias criativas,
muitos riscos e muito desejo genuíno de mudar.
A acomodação nos protege
e nos dá a falsa sensação de segurança,
mas em troca nos mata emocionalmente.
Há muitos anos atrás,
eu acreditava que as circunstâncias externas eram realmente
100% responsáveis pelo sofrimento das pessoas.
Hoje penso radicalmente o contrário.
Nas mesmas circunstâncias em que algumas pessoas
optam pela loucura,
outras optam pelo crescimento,
pela mudança, pela renovação.
Não podemos negar os aspectos negativos da realidade.
Quando se deseja realmente algo do fundo do coração
alguma coisa se faz por alcançá-lo e nasce alegria só de tentá-lo.
A acomodação é a forma mais sutil
de deterioração e suicídio,
seja profissional ou pessoal.O mundo, hoje,
nos impõe profundas mudanças pessoais.
Mudanças, sobretudo,
na forma de encarar as nossas relações.
Pessoas apáticas, queixosas, amargas,
revoltadas no falar, mas acomodadas,
estão dando lugar a um tipo novo de ser humano:
uma pessoa que, a par dos seus limites
e das dificuldades da realidade,
quer tentar,
pois acredita verdadeiramente
que é preferível morrer vivendo a viver morrendo.
E a esperança?
É a antítese da acomodação.
É a crença de que,
enquanto estivermos entre os vivos,
temos a obrigação de crescer
e descobrir novos rumos,
novos caminhos,
novas maneiras de lidar com o mundo
e de estar no mundo.
Somos sempre responsáveis pelas nossas escolhas e,
por isso,
devemos escolher sempre e cada vez melhor.
E se as escolhas que fazemos não servem
e nos fazem sofrer,
quem é o responsável?
Nós ou as circunstâncias?

Antônio Roberto Soares

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Receita de ratatouille


terça-feira, 28 de abril de 2009

Penguins very funny

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Do livro “Auto-Engano”


“Mentimos para nós o tempo todo:
adiantamos o despertador para não perder a hora,
acreditamos nas juras da pessoa amada,
só levamos realmente a sério os argumentos
que sustentam nossas crenças.
Além disso, temos a nosso próprio respeito
uma opinião que quase nunca coincide
com a extensão de nossos defeitos e qualidades.
Sem o auto-engano,
a vida seria excessivamente dolorosa
e desprovida de encanto.
Abandonados a ele, entretanto,
perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas
e possibilita a convivência social.”
Eduardo Giannetti

domingo, 26 de abril de 2009

"Quem de nós dois" - Ana Carolina

sábado, 25 de abril de 2009

ética e moral...


Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:

1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;

2. Ética é permanente, moral é temporal;

3. Ética é universal, moral é cultural;

4. Ética é regra, moral é conduta da regra;

5. Ética é teoria, moral é prática.

Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos",
e tem seu correlato no latim "morale",
com o mesmo significado:
Conduta, ou relativo aos costumes.
Podemos concluir que etimologicamente
ética e moral são palavras sinônimas.

Vários pensadores em diferentes épocas
abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA:
Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos,
os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas),
Kant, Espinoza, Nietzsche, Paul Tillich etc.

Passo a considerar a questão da ética
a partir de uma visão pessoal através do seguinte quadro comparativo:


Conclusão:
Afinal, o que é ética?
Ética é algo que todos precisam ter.
Alguns dizem que têm.
Poucos levam a sério.
Ninguém cumpre à risca...

www.mundodosfilosofos.com.br/

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Marchinha

quarta-feira, 22 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

Si me Faltaras Tu - Gian Franco Pagliaro

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Techno Chicken - FUNNY

domingo, 19 de abril de 2009

Il Divo - Somewhere

sábado, 18 de abril de 2009

Rita Lee 1980 - Lança Perfume

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Rita Lee 1979 - Mania de você

terça-feira, 14 de abril de 2009

Wanderléa e Maria Bethânia - Eu já nem sei

domingo, 12 de abril de 2009

Maria Bethânia canta "O doce mistério da vida"

quarta-feira, 8 de abril de 2009

MªBethania/Fernando Pessoa-Cartas de Amor

terça-feira, 7 de abril de 2009

Morrer é preciso - Fernando Pessoa

internet

segunda-feira, 6 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

eye caching photos


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sábado, 4 de abril de 2009

A Cultura do Slow Down

sexta-feira, 3 de abril de 2009

The VocaPeople

enviadop/MC

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Não percas o barco...




Não percas o barco.
Lembra-te que estamos todos no mesmo barco.
Planifica o futuro.
Não estava a chover quando Noé construiu a Arca.
Mantém a forma.
Quando tiveres 60 anos,
alguém te pode pedir para fazeres
algo realmente grande.
Não dês ouvido aos críticos;
apenas continue a fazer o trabalho
que precisa ser feito.
Constrói o teu futuro em terreno alto.
Por segurança, viaje em pares.
A velocidade nem sempre é uma vantagem.
Os caramujos estavam a bordo com os leopardos.
Quando estiveres stressado,
flutua por um tempo.
Lembra-te,
a Arca foi construída por amadores;
o Titanic por profissionais.
Não importa a tempestade,
pois há sempre um arco-íris que nos espera.
(A.D)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dia da Mentira...




Quem afirma que nunca mentiu é um grande mentiroso.

O primeiro de abril, o famoso dia da mentira,

surgiu na Idade Média após uma gripe que se abateu sobre Carlos Magno.

O povo custava a acreditar no estado de saúde do rei

e passou a brincar sobre o assunto.

Bem, se você acreditou em tudo até agora,

então saiba que você acabou de ler uma mentira.

A verdade é bem diferente.

A história do dia da mentira

– pelo menos a versão mais aceita e contada -

começou em 1582

e não foi por culpa de um rei, mas de um papa.

Naquele ano, Gregório 13 decretou o novo calendário,

substituindo o antigo calendário Juliano,

que fora criado pelo ditador romano Júlio César em 46 a.C.

A alteração do primeiro dia do ano

estava entre as mudanças do novo calendário.

O primeiro dia de janeiro substituía

o primeiro de abril como a data inaugural do ano.

No entanto, muitos continuaram a comemorar

a data em abril por puro desconhecimento

ou revolta.

Nesse período, as pessoas recebiam convites para festas

que não existiam ou votos de feliz ano novo,

mesmo o ano tendo começado oficialmente três meses antes.

Segundo essa explicação,

as mentiras e brincadeiras começaram

a se refinar com o passar dos anos,

chegando até os dias de hoje.

A história só não explica o motivo de a Inglaterra

comemorar o dia da mentira

antes mesmo da adoção do novo calendário.

Assim como hindus e judeus.

É provável que a data também esteja associada

a antigas festas pagãs na passagem do outono

para primavera no hemisfério norte.

A origem do dia da mentira não poderia ser

mais recheada de controvérsias,

pois como já diria Oscar Wilde:

“a verdade jamais é pura e raramente é simples".
Rafael Kato

abril.com