quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Receita de Ano Novo

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Uma mensagem especial...


pra todos que estiveram presentes na minha vida

em 2008!!!
Carlos Drummond de Andrade - Fim de Ano

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Auld Lang Syne

Adoro esta canção!

A letra da mesma remonta ao século XVIII,

mas a música perde-se na noite dos tempos.

Canção provavelmente originária da Escócia em que

'Auld Lang Syne' significa 'Old Long Since'.

É cantada em todo o mundo britânico na passagem do ano.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Sejamos "agentes de mudança" em 2009

Inspire-se
Vídeo com mensagem positiva para o novo ano.
Créditos para a Máquina Digital.

sábado, 27 de dezembro de 2008

FELIZ 2009

Dias melhores pra sempre...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Happy new year

FELIZ 2009

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Papai Noel - Jingle Bells (2008)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Song Around the World "Stand By Me"

F E L I Z NOITE DE N A T A L a todos...

Playing For Change Peace Through Music",
comes the first of many "songs around the world"
being released independently.
Featured is a cover of the Ben E. King
classic by musicians around the world
adding their part to the song as it travelled the globe.
This and other songs such as "One Love"
will be released as digital downloads soon;
followed by the film soundtrack and DVD early next year.

enviado p/Luiz

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Living Darfur (Official Music Video)


The official music video for 'Living Darfur'
filmed on the border of Chad and Darfur.
Look out for Matt Damon in the intro!

Fontana Bellagio

F E L I Z N A T A L . . .

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Seres de Luz




A luz constitui um dos maiores mistérios do universo.
Somente entendendo-a ao mesmo tempo como partícula material
e como onda energética podemos ter uma compreensão
mais ou menos adequada dela.
Hoje sabemos que todos os seres vivos emitem luz,
biofotons, a partir das células da DNA.
Por isso todos irradiam certa aura.
Não é sem razão que a luz
e o sol se tornaram símbolos poderosos
de tudo o que é positivo e vital.
Especialmente o sol irradiante
é visto como o grande arquétipo do herói
e do lutador que vence as trevas com os monstros
que nelas eventualmente se escondem.
Sua aparição a cada manhã não é uma repetição,
mas toda vez uma novidade, pois é sempre diferente.
É um teatro cósmico que começa da cappo,
como se Deus dissesse ao sol a cada manhã:
“Vamos, tente mais uma vez!
Renove teu nascimento!
Irradie tua luz em todas as direções e sobre todos”.
Na maioria dos povos havia o temor de que o sol
talvez pudesse ser tragado pelas trevas
e não voltasse mais a nascer
e a iluminar a Terra e a cada um de nós.
Criaram-se rituais e festas que celebravam
a vitória do Sol sobre as trevas.
Assim, havia a festa romana do Sol Invictus,
do “Sol Invencível”.
Posteriormente, deu origem ao Natal cristão,
a festa do nascimento do Deus encarnado ,
chamado de “o Sol da Justiça”.
As festas juninas com suas fogueiras
têm por detrás a experiência do sol,
pois se inaugura o solstício de inverno.
Fazia-se e faz-se ainda hoje a impressionante experiência
de que o Sol com seus raios de luz,
nasce como uma criança.
Na medida em que sobe no firmamento,
vai crescendo como um adolescente
até chegar à idade adulta ao meio-dia.
Pela tarde vai definhando até ficar velho
e morrer atrás da linha do horizonte.
Mas, passada a noite, ele volta a nascer,
limpo, brilhante, sorridente como uma criança.
Como não celebrá-lo festivamente?
Como não entendê-lo como sinal da Realidade
originadora de todas as coisas?
De fato, ele é uma imagem poderosa de Deus
como o cantou São Francisco em seu “Cântico ao Irmão Sol”.
Nenhuma metáfora da divindade é mais poderosa
que a da luz e a do Sol.
A própria experiência da luz fez surgir a palavra Deus.
Ela deriva de di em sânscrito que signfica brilhar e iluminar.
De di veio “dia” e “Deus”,
como expressão de uma experiência de luz e de iluminação.
Como diz São João: ”Deus é luz” (1Jo 1,5).
“Ele habita”, no dizer de São Paulo “numa luz inacessível”
(1Tim 6,16).
Jesus se auto-apresenta como luz:
“Eu, a luz,
vim ao mundo para que todo aquele
que crê não ande nas trevas”(Jo 12,46)
O Verbo encarnado é “vida e luz dos homens”,
“luz verdadeira que ilumina todo o ser humano
que vem a este mundo”(Jo 1.4.9).
Por isso é com razão apresentado
como “a luz do mundo”(Jo 9,5).
Os que aderem a Cristo como luz devem viver
“como filhos da luz”(Ef 5,8).
E “os frutos da luz é tudo o que é bom,
justo e verdadeiro”(Ef 5,9).
Mais ainda.
Cada seguidor deve ser também “luz do mundo”(Mt 5,14).
Como reza tão bem a liturgia dos funerais:
”Que as almas do fiéis defuntos não tombem nas trevas,
mas que o arcanjo São Miguel, as introduza na luz santa.
Faça brilhar sobre eles a luz perpétua”.
Nós todos somos seres de luz.
Fomos formados originalmente no coração
das grandes estrelas vermelhas,
há bilhões de anos.
Carregamos luz dentro de nós,
no corpo, no coração e na mente.
Especialmente a luz da mente nos permite compreender
os processos da natureza
e penetrar no íntimo das pessoas
até no mistério luminoso de Deus.
Leonardo Boff

domingo, 21 de dezembro de 2008

ade fideles ( o come o ye faithful)

A clip of a Chirstmas album released in 1977

sábado, 20 de dezembro de 2008

O Tannenbaum

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Betelehemu Nigerian Music

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

winter wonderland


amy grant

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ser jovem



Quem não gosta de permanecer jovem?
Ser jovem é amar a vida,
cantar a vida,
abraçar a vida,
perdoando até as pedras
que a vida nos joga em rosto.
Ser jovem é ter altos e baixos,
entusiasmos e desalentos.
É vibrar com os momentos bons
e passar por cima do que nos machuca,
com um sorriso fácil apagando os percalços.
Ser jovem é apiedar-se dos mais fracos,
não ter vergonha de fazer um sinal da cruz em público,
cantarolar uma canção em pleno ônibus.
E apreciar uma piada gostosa.
Ser jovem é escrever diário, às vezes.
Copiar poesias de amor e remetê-las ao namorado,
à namorada, com assinatura própria.
Ser jovem é compadecer-se de quem sofre,
com aquela vontade imensa de fazer o milagre da cura,
de restituir a saúde àqueles que a gente estima e ama.
Ser jovem é beber um lindo pôr-do- sol,
ar livre e noites estreladas.
Não se intrometer na vida alheia,
fazer silêncios impossíveis,
ficar ao lado das crianças,
gostar de leitura,
ter ódio de guerra
e de ser manipulado.
Ser jovem é Ter olhos molhados de esperança
e adormecer com problemas,
na certeza de que a solução
madrugará no dia seguinte.
Ser jovem é amar a simplicidade, o vento,
o perfume das flores, o canto dos pássaros.
Ter alegria ao dramático, ao solene.
E duvidar das palavras.
Ser jovem é vibrar um gol do time,
jogar na loteria esportiva,
emocionar-se com filmes de ternura
e simpatizar secretamente com alguém
que a gente viu só de passagem.
Ser jovem é planejar praias no fim do ano,
sonhar com um giro pela Europa
e uma esticada pela Disneylândia... algum dia.
Ser jovem é sentir-se
um pouco embaraçado diante de estranhos,
não perder o hábito de encabular,
tremer diante de um exame
e detestar gente gritona
e resmunguenta.
Ser jovem é continuar gostando de deitar na grama,
caminhar na chuva, iniciar cursos de inglês e violão,
sem jamais terminá-los.
Ser jovem é não dar bola ao que dizem e pensam da gente.
Mas irritar-se,
quando distorcem nossas melhores intenções.
Ser jovem é aquele desejo de fazer parar o relógio,
quando o encontro é feliz,
quando a companhia é agradável
e a ventura toma conta do nosso ser.
Ser jovem é caminhar firme no chão,
à luz dalguma estrela distante.
Ser jovem é avançar de encontro à morte,
sem medo da sepultura e do que vem depois.
Ser jovem é permanecer descobrindo, amando, servindo,
sem nunca fazer distinção de pessoas.
Ser jovem é olhar a vida de frente, bem nos olhos,
saudando cada novo dia, como presente de Deus.
Ser jovem é realimentar o entusiasmo, o sorriso,
a esperança, a alegria, a cada amanhecer...
Ser jovem é acreditar um pouco na imortalidade, em vida.
É querer a festa, o jogo, a brincadeira, a lua, o impossível.
Ser jovem é ser bêbado de infinitos que terminam logo ali.
É só pensar na morte, de vez em quando.
É não saber nada e poder tudo.
Ser jovem é gostar de dormir e crer na mudança.
É meter o dedo no bolo e lamber o glacê.
É cantar fora do tom, mastigando depressa,
mas engolir devagar a fala do avô.
Ser jovem é embrulhar as fossas no celofane do não faz mal.
É crer no que não vale a pena ,
mas ai da vida se não fosse assim.
Ser jovem é misturar tudo isso com a idade que se tenha,
trinta, quarenta, cinqüenta, sessenta, setenta ou dezenove.
É sempre abrir a porta com emoção.
É abraçar esquinas, mundos, luzes, flores, livros,
discos, cachorros e a menininha, com um profundo,
aberto e incomensurável abraço feito de festa,
dentes brancos e tímidos, todos prontos
para os desencontros da vida.
Com uma profunda e permanente vontade de ser.

Artur da Távola

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

comercial da budwiser

funny...

niver Cristiano

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

AKBANK - Turquia

Um belo comercial feito com pessoas

domingo, 14 de dezembro de 2008

Morrer de Amor - Cristina Motta

Pra minha mãe
que hoje faria 91 anos
te amo mto...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Smile - Charlie Chaplin...bonfindi

'Smile' was the theme music for Chaplin last silent picture
'Modern Times' in 1936 composed by Chaplin himself.
It became officially 'Smile' when John Turner and Geoffrey Parsons
added lyrics to Chaplin's composition in 1954.
Nat 'King' Cole recorded the song and it became a hit!
'Smile' remember us the meaning of a smile in every life,
in every moment, even when life bites,
even when we feel blue...
it's hard, but we can try... to smile

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Verdi (Nabucco)

Coro de los esclavos hebreos
Coro UL

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Camiseta Ecológica

Camiseta Ecológica-rsrsrs
enviado p/dedé
niver Estevam

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

DIREITOS HUMANOS

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"para salvar da fome quem já estava de barriga cheia"


"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel,
na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte,
em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs. Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo,
seja em Uganda ou no Ceará,
na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar
uma infinidade de líderes que se sucederam
nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários
para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho
terrivelmente magro e sem futuro,
em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata,
discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário,
ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana,
os mesmos líderes, das mesmas potências,
tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares
(700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa)
para salvar da fome
quem já estava de barriga cheia."
Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial
enviadap/dedé

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Trans-Siberian Orchestra



Trans-Siberian Orchestra

- Christmas Eve in Sarajevo

domingo, 7 de dezembro de 2008

Todos os dias tudo recomeça



"Se as nossas chaves não abriram as portas que desejávamos,
se nossos fracassos ocasionais nos levaram ao desânimo,
é hora de utilizar as forças da natureza,
da qual somos filhos.
Todos os dias,
tudo recomeça na natureza
e,a cada amanhecer,
surge uma nova chance
para recomeçar um caminho
que possanos conduzir a destinos melhores.
Por isso, aproveite a folha em branco
que a vida nos dá todos os dias.
Veja, sobretudo,
quão maravilhoso é poder
ter na oportunidade do recomeço,
a chance de poder tentar tudo de novo
Legrand
niver Thais

sábado, 6 de dezembro de 2008

luzes efeito

Ponha o cursor na parte de cima
da fotografia desta cidade.
São 6h10 am
Deslize o mouse lentamente para a parte de baixo.
A noite cai sobre a cidade da fotografia, as luzes acendem-se...
Às 7h40 (pm), noite !!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

arvore de natal lagoa 2008-2009

uma melodia de Paz pra familia brasileira

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Natal da Turma da Monica

"Esse video passava na TV nos anos 70

e era um marco absoluto.

Todo mundo que viveu aquela época lembra da música.

Não tem um que não lembra.
Quando esse passava na tv foi um acontecimento!

Tem 5 minutos de duração

e passava sem mais nem menos intercalado

com a programação normal, nos intervalos dos programas.

Chegava a passar umas 4x no mesmo dia.

Todo mundo saia correndo gritando pra dar o alarme

que estava passando e aí ficava aquela molecada

na frente da tv cantando junto.
Espero que curtam.

Estou dividindo minha alegria com todos."

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Helpdesk - legendado em português

"A experiência com a implantação de uma nova tecnologia, o computador,
e as conseqüências para os usuários noviços foi inspiradora desse filme sensacional.
A situação nele representada é a que, por analogia com o computador,
teria acontecido quando, na Idade Média,
se introduziu uma nova tecnologia chamada livro.
É um filme sensacional que não se pode perder.
Essa versão foi legendada em português por Lorena Tárcia,
que foi minha orientanda no Mestrado em Educação da PUC Minas."

enviado p/cris

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Pantanal e Bonito Aves e Animais

Pantanal Matogrossense,

situado no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil.

Paisagens, pássaros e animais.

O Pantanal brasileiro,

também conhecido como Chaco

pelos países de língua espanhola,

possui quatro biomas em um:

Pantanal, Cerrado,

Mata Atlântica e Floresta Amazônica.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

E assim se cresce....

domingo, 30 de novembro de 2008

A NOVIÇA REBELDE




Lembram-se do filme A NOVIÇA REBELDE?
Pois é, aí estão as "crianças", 43 anos depois.
O filme é de 1965!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Por que as luzes de Natal piscam?



Estamos nos aproximando do Natal.
Já começam a aparecer nas casas,
varandas e ruas as árvores de Natal;
umas grandes, outras menores,
umas sofisticadas, outras simples,
mas todas lindas e reluzentes.
As luzes da árvore de Natal sempre me fascinaram.
Quando era criança, ficava pensando:
por que elas piscam?
Uma vez, eu vi uma verdinha muito bonita
e quis apertá-la para ver se ficava só acesa.
Coisa de criança!
Ela queimou-se e nunca mais acendeu.
Eu fiz de tudo para que ela acendesse de novo,
mas, teimosa e pirracenta,
nem deu bola.
Fiquei com muita pena.
Olhei para ela apagada, com remorso.
Remorso é uma dor que fica
lá no cantinho da consciência da gente
depois de ter feito alguma coisa errada.
O remorso é teimoso e pirracento
igual à luzinha que queimou.
Ele se instala dentro da gente
e fica lá remoendo.
Ele só não gosta é do perdão.
Quando o perdão chega,
o remorso vai embora.
Então nossos olhinhos
piscam felizes iguais às luzinhas de Natal.
Acho que é por esse motivo que eu gosto delas.
Elas me fazem lembrar o perdão.
Quando a gente perdoa, tudo muda.
Seja quando a gente perdoa alguém,
seja quando a gente se perdoa.
Engraçado,
tem pessoas que conseguem perdoar os outros,
mas não conseguem perdoar a si mesmas.
Então, ficam sofrendo.
E o remorso fica lá no cantinho,
machucando, tirando a alegria.
Acho que é por isso que as luzinhas piscam no Natal,
para nos alertar que é tempo de perdoar,
de jogar fora a mágoa, o rancor, o ódio...
É tempo de desinstalar o remorso.
As luzinhas trabalham nos alertando
e não cobram nada.
Elas se acendem e apagam generosamente.
É a forma que elas têm de se doar.
E são felizes!
Nesse Natal,
quando você montar sua árvore
ou quando você encontrar alguma com as luzes piscando,
siga o conselho:
perdoe alguém e se doe a alguém.
Você verá como as luzinhas ficam alegres
e brilham com mais intensidade,
com mais beleza ainda.
Não perca tempo,
faça uma luzinha brilhar neste Natal!

Pe. Genésio Zeferino da Silva Filho

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

NOEL a Quebec

Noel a quebec
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niver Bruno salão
niver Clarissa

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Minha mulher é uma santa...


Cada país tem seus espantalhos.
Aqui, figurões se esbaldam
contratando bailarinas
com cartões pagos por nós, os trouxas.
Simples assim.
Nos Estados Unidos,
flagrados em algo imoral (para eles),
batem no peito em público,
com a "santa esposa" ao lado.
Por que essas mulheres reprimem a dor
e a vergonha, apoiando o malandro diante de todos?
Pressões políticas das quais não sabem se esquivar?
Medo da solidão?
Melhor infeliz, mas casada?
Aí a gente fecha um olho
e fica desgraçada para sempre?
Casamento pode ser uma doença a dois.
"Minha mulher é uma santa", dizem
os puladores de cerca desde o tempo das cavernas.
Essa figura da "santa" em casa é um mito
a ser removido do nosso imaginário:
quase sempre elas são acumuladoras
de ressentimento e mágoa,
que um dia, ou no dia-a-dia,
se vingam até sem perceber.
Com cobranças, com acusações,
ridicularizando o maridão diante de outros,
jogando os filhos contra ele.
E, se um dia houver uma separação,
pobre do moço:
sobre ele serão lançadas todas as fúrias possíveis.
A mim essa figura constrange tanto quanto
a "santa" mulher
exposta à violação do privado
pelo público diante do seu país,
o que aparece especialmente nos Estados Unidos.
Diante das câmeras sôfregas ou no segredo da casa,
a mulher naturalmente perdoa, deve perdoar?
Ainda é o que se espera dela?
Consegue eventualmente perdoar
e seguir a vida com esse parceiro,
sem ressentimentos,
corroendo a vida por baixo do tapete?
E por que razões permanece com ele?
Há quem, sabendo-se traída, argumente curto e grosso:
"Agora tenho sossego na cama".
"Eu me vingo gastando os tubos",
ou ainda:
"É pelo bem dos filhos"
(eles exigem o martírio materno).
Mulheres que "perdoaram" o marido
e continuaram com ele
– a não ser quando há um recíproco
e real desejo de refazer a relação
– têm no olhar uma tristeza como de viuvez que não se apaga.

E o parceiro, confiante na impunidade,
já ocupado em novas aventuras, nem se dá conta disso,
enquanto a mulher segue em frente,
remoendo sabe-se lá que dúvidas,
passando sabe-se lá que valores aos filhos,
e que modelo às filhas.
A mãe vítima
é um peso do qual dificilmente hão de se livrar.
E quando esse drama vem a público,
com mulheres firmes ao lado de quem enxovalhou amor,
confiança e família,
mas por apego a cargo ou poder bate no peito,
assistimos talvez ao último degrau
na descida ao inferno pessoal feminino.
Todo o esforço para que em nossa cultura
a mulher se valorize
anulava-se no rosto devastado
junto ao atrapalhado dom-juan americano,
campeão de hipocrisia,
que ganhou a imprensa semanas atrás:
ele fazia do combate à prostituição sua bandeira,
mas era freguês de caderno
de um caríssimo clube de alegres moças.
Nem o nome ele precisava dar:
era o Cliente Número Nove.
Flagrado,
pediu desculpas e prometeu se comportar,
como o moleque que roubou maçãs do quintal da vizinha.
"Minha mulher é uma santa",
há de dizer na roda de amigos.
Mais um ser humano ferido de morte.
Simples assim.
Lya Luft
niver/André

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma dádiva simples...


Em qualquer tempo,
para a nossa alegria de pensar e de realizar,
a Divina Providência nos concede
todos os recursos de que temos necessidade:

o corpo ativo;
a inteligência lúcida;
o entendimento claro;
a inspiração construtiva;
a riqueza das horas;
o tesouro das energias;
a vantagem do movimento;
o verbo ágil;
o conforto doméstico;
a possibilidade de trabalhar;
o aviso da experiência;
a simpatia do próximo;
o dom de compreender;
o ensejo de auxiliar.

No entanto, em todas as tarefas,
a Providência Divina espera de nós
uma dádiva simples

- nossa atitude de paciência,
na hora difícil,
para que não se interrompa o serviço do bem.

Ideal Espírita - Livro
"a disciplina não é uma cela trancada;
é a chave da porta,
que lhe permite sair e voltar..."
Chico Xavier
niver Bernardo

terça-feira, 25 de novembro de 2008

entrando no clima de festas...


"...Fazer com que fosse natal todo dia..."
roupa nova

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Almas Perfumadas...


Tem gente que tem cheiro
de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas,
a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas,
a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar
quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril,
mas parece manhã de Natal
do tempo em que a gente acordava
e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas
que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas,
a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.
Ao lado delas,
a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas,
saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas,
a gente percebe que a sensualidade
é um perfume que vem de dentro
e que a atração que realmente nos move
não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas,
a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está conosco ,
juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe
como tem a alma perfumada!
e que esse perfume é dom de Deus
Carlos Drummond de Andrade
enviado p/monica

domingo, 23 de novembro de 2008

AGROGLIFOS

sábado, 22 de novembro de 2008

La Magie des Lanternes au Jardin de Chine

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Socotra - Yemen

Socotra é um pequeno arquipélago

formado por quatro ilhas no Oceano Índico

37% das 825 espécies de plantas de Socotra,

90% de seus répteis e 95% de seus caracóis,

nãoexistem em nenhuma outra parte do mundo..

Umas das plantas mais estranhas de Socotra
é a Dracaena cinnabari,
uma árvore de estranha aparência
com formas de guarda-chuva.
Sua seiva, de cor vermelha,
era buscada na antiguidade
para ser usada na medicina
ou na tinturaria.
enviada p/jussara

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Brasileira Carmen Monarcha e Andre Rieu


A Johann Strauss Orchestra é dirigida pelo maestro e violinista holandês ANDRE
RIEU.
É talvez hoje a melhor orquestra do mundo.Suas
apresentações são simplesmente maravilhosas, atraem verdadeiras multidões.Neste
vídeo, Carmen Monarcha, brasileira nascida em Belém do Pará canta Ave
Maria, de Bach.Começou a estudar canto com sua mãe, a Mestra pela UFRJ, Marina
Monarcha, em 1996.

Por três anos (2002-2005) foi solista da Cia.
Johann Strauss Orchestra, fazendo turnês por mais de 15 países na Europa,
América do Norte e Ásia, gravou seis cds e seis dvds ao vivo,
apresentando-se também em mais de dez concertos com transmissão televisiva
ao vivo para toda a Europa.Apresentou-se para audiências de até 25.000 pessoas,
em lugares memoráveis como o Walbühne em Berlim, International Fórum Hall
em Tóquio, Bercy em Paris, Forest National em Bruxelas, Fox Theater em
Saint Louis e Detroit, Skydom em Toronto/ e Bell Center em Montreal, e
outros locais.Quase ninguém ouviu falar nela aqui no Brasil.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Japanese mall fountain


E num shopping no Japão...

enviadopDéia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Native American


Native American
-Susan Aglukark-
Amazing Grace (Inuit)
with pic of the NorthernLights

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Domenico De Masi - entrevista


Pergunta: Quais foram os ganhos tangíveis
e os que continuam intangíveis
na revolução virtual do trabalho e no tempo livre,
observados no XV Seminário de Ravello,
onde o senhor foi um dos organizadores ?
Domenico De Masi: Os ganhos tangíveis consistem no fato
de que se consegue produzir mais bens e serviços
com menor esforço físico e menos stress intelectual.
Os ganhos intangíveis estão na possibilidade de se usufruir,
em tempo real,
de uma rede de interlocutores, de amigos,
de colaboradores.
Pergunta: Na Widebiz, na Nova-e
e na wwwWriters, empresas virtuais,
o teletrabalho faz parte dos seus cotidianos,
onde se mistura prazer, estudo e trabalho,
mas também se sente culpa pela liberdade,
o que nos leva a trabalhar mais e, às vezes,
não sabemos se estamos trabalhando por culpa ou diversão.
aprendizado do ócio criativo passa por esta etapa
em que não percebemos que estamos
transformando o paraíso num inferno ?
Domenico De Masi: O ócio criativo é uma arte
que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo
e com o exercício.
Existe uma alienação por excesso de trabalho pós-industrial
e de ócio criativo,
assim como existia uma alienação
por excesso de exploração pelo trabalho industrial.
É necessário aprender que o trabalho
não é tudo na vida e que existem outros grandes valores:
o estudo para produzir saber;
a diversão para produzir alegria;
o sexo para produzir prazer;
a família para produzir solidariedade, etc.
Pergunta: Hoje na Internet percebemos, por um lado,
os poderosos de sempre tentando cercear e organizar o caos,
e por outro,
os "criativos" inventando soluções que pulam estas barreiras,
como os programas Napster e o Gutnella.
A sociedade criativa sobre a qual o senhor fala
estaria nascendo aqui e como se distribuiria nela o poder ?
Domenico De Masi: Na sociedade industrial a maioria das funções de trabalho
exigia pouquíssimas aptidões profissionais.
Mesmo um macaco poderia trabalhar na linha de montagem.
Na sociedade pós-industrial
a maioria das funções de trabalho
exige notáveis aptidões intelectuais.
Disso deriva o perigo de um superpoder
as classes profissionais,
de uma ditadura dos clérigos sobre os leigos.
Pergunta: O senhor vê o teletrabalho que algumas empresas já adotam
como a forma correta de motivar,
bastando para isso estar longe da empresa
no mundo real para ser mais criativo?
O que é, na sua opinião,
um modelo de relação de trabalho ideal?
Domenico De Masi: O teletrabalho serve para economizar tempo,
dinheiro e stress.
Sozinho, não assegura nenhuma criatividade.
Uma relação de trabalho ideal permite
aos trabalhadores não apenas ganhar dinheiro,
mas também de satisfazer as necessidades de introspecção,
amizade, amor, diversão, beleza e convivência.
Pergunta: Toda a economia convencional está baseada
na forma como trabalhamos hoje.
Não haveria uma mudança drástica na economia
caso suas idéias fossem postas em prática,
ou será que seria necessário primeiro
uma mudança na economia
para criar o ambiente propício
à concretização de suas idéias?
Domenico De Masii: As mudanças estruturais
e aquelas culturais se influenciam entre si.
Eu espero que a difusão de minhas idéias
consiga criar um grupo crítico de pessoas dispostas
a mudar realmente o seu modelo de vida
e lutar para conquistar a felicidade.
Pergunta: O senhor poderia dar um exemplo de algum país
ou empresas que já estejam aplicando suas idéias,
ou parte delas, com resultados positivos
e que possamos identificar?
Domenico De Masi: Em todo o mundo começa a haver pessoas
ou grupos ou empresas ou cidades
que impõem os seus modelo de vida sobre
bases completamente novas.
No Brasil é suficiente ver o caso de Ricardo Semler
em São Paulo,
o caso de Lerner em Curitiba,
o caso de Oscar Niemeyer no Rio.
Pergunta: Muitas pessoas simpatizam com suas idéias.
Estariam elas apenas concordando com sua natureza abstrata
porque não gostariam de mudar tanto ?
Domenico De Masi: A maioria das pessoas que concorda
com as minhas idéias sente uma real necessidade de modificar
o modelo de vida imposto ao ocidente americanizado
sob o impulso do pensamento empresarial:
competitividade cruel,
stress existencial,
prevalência da esfera racional sobre a esfera emocional.
Pergunta: A natureza das empresas hoje é bem diferente
daquilo que o senhor imagina como sendo ideal.
O senhor acredita que mudanças drásticas
precisariam ser feitas em todo o sistema produtivo
para poder abraçar uma nova forma de trabalho?
Domenico De Masi: Não.
Podem começar também em empresas individuais.
Quando uma empresa inaugura um modelo organizacional
baseado em minhas idéias,
ganha muito mais
e os seus trabalhadores são muito mais felizes.
Pergunta: Como o senhor vê a contribuição da Internet
e de uma sociedade voltada para o virtual
na concretização de suas idéias ?
Domenico De Masi: A Internet é uma oportunidade maravilhosa.
Estou feliz em viver em um mundo onde existe a Internet.
Pergunta: Na relação de trabalho,
o senhor acha que o Estado deve ajudar
a direcionar para o ideal ou simplesmente
tirar sua mão do processo
e deixar que ele aconteça naturalmente ?
Domenico De Masi: No contexto humano,
nada acontece naturalmente:
tudo é fruto da inteligência,
da programação
e da vontade das pessoas.
Só o liberalismo crê que o mercado resolve
"naturalmente" todos os problemas.
Pergunta: Quanto mais a sua teoria é debatida
mais empresas surgem com conceitos duvidosos:
desenvolvem uma nova visão da escravidão
onde o chicote é um sistema interno
de comunicação terrorista que apregoa o trabalho
e a servidão como único bálsamo
para o desenvolvimento profissional.
Gostaríamos que o senhor comentasse esta questão
e dissesse quanto tempo vai demorar
para estas empresas perceberem o equívoco.
Domenico De Masi: Muitos seres humanos são masoquistas.
Depois se tornam sádicos.
Depois se tornam sadomasoquistas.
Não sei se ou quando as minhas idéias triunfarão.
O meu dever é difundi-las
e agir tenazmente para que
se firmem o mais rápido possível.
Pergunta: Quando o homem vai usar a tecnologia
favoravelmente a um estilo de vida enriquecedor?
Domenico De Masi: Ricos economicamente?
Hoje já é usada com esta finalidade.
Ricos humanamente?
Quando substituirmos uma sociedade competitiva
por uma sociedade solidária.
Pergunta: É possível humanizar o capitalismo ?
Domenico De Masi: O capitalismo é baseado no egoísmo
e na competitividade:
isto é, sobre premissas brutais,
não humanas.
Portanto é impossível humanizá-lo.
Pergunta: A nanotecnologia prevê um futuro sem fome,
doenças, velhice e trabalho.
O natural seria estar desempregado
e fertilizando uma sociedade efetivamente criativa e ociosa.
Mas como somos impulsionados pelas ambições pessoais
de TER e não de SER,
esta mudança de foco drástica não seria pura utopia,
relegando a nanotecnologia a categoria
de não compatível com a espécie humana?
Domenico De Masi: A espécie humana sempre combate a sua incansável
luta contra a morte, a dor, a miséria, o cansaço.
Um bilhão de pessoas já conseguiu vencer esta batalha
contra a dor, a miséria e o cansaço.
Resta a morte,
mesmo se vivemos o dobro de nossos bisavós.
mario persona

domingo, 16 de novembro de 2008

Burka

bonito video

e bonita a musica...

sábado, 15 de novembro de 2008

Mothers in all colors


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Legado aos nossos filhos

O mundo avança em vertiginosas transformações,
e não é só nas finanças ou economia mundiais:
ele se transforma a todo momento
em nossos usos e costumes,
na vida, no trabalho, nos governos, na família,
nos modelos que nos são apresentados,
em nossa capacidade de fazer descobertas,
no progresso e na decadência.
O que nos enche de perplexidade,
quando o assunto é filhos,
é a parte de tudo isso
que não conseguimos controlar,
que é maior do que a outra.
Se há 100 anos a vida era mais previsível
– o pai mandava e o resto da família obedecia,
o professor e o médico tinham autoridade absoluta,
os governantes eram nossos heróis
e havia trilhas fixas a ser seguidas
ou seríamos considerados desviados –,
hoje ser diferente pode dar status.
Gosto de pensar na perplexidade
quanto ao legado que podemos deixar
no que depende de nós.
Que não é nem aquele legado
alardeado por nossos pais
– a educação e o preparo –
nem é o valor em dinheiro ou bens,
que se evaporam ao primeiro
vendaval nas finanças ou na política.
A mim me interessam outros bens,
outros valores, os valores morais.
O termo "morais" faz arquear sobrancelhas,
cheira a religiosidade ou a moralismo,
a preconceito de fariseu.
Mas não é disso que falo:
moralidade não é moralismo,
e moral todos temos de ter.
A gente gosta de dizer
que está dando valores aos filhos.
Pergunto: que valores?
Morais, ora, decência, ética,
trabalho, justiça social, por exemplo.

É ótimo passar aos filhos o senso de alguma justiça social,
mas então a gente indaga:
você paga a sua empregada o mínimo que a lei exige
ou o máximo que você pode?
Penso que a maioria de nós responderia
não à segunda parte da pergunta.
Então, acaba já toda a conversa sobre justiça social,
pois tudo ainda começa
em casa e bem antes da escola.
Não adianta falar em ética,
se vasculho bolsos e gavetas de meus filhos,
se escuto atrás da porta ou na extensão do telefone
– a não ser que a ameaça das drogas justifique essa atitude.
Não adianta falar de justiça,
se trato miseravelmente meus funcionários.
Não se pode falar em decência,
se pulamos a cerca deslavadamente,
quem sabe até nos fanfarronando
diante dos filhos homens:
ah, o velho aqui ainda pode!
Nem se deve pensar em respeito,
se desrespeitamos quem nos rodeia,
e isso vai dos empregados ao parceiro ou parceira,
passando pelos filhos, é claro.
Se sou tirana, egoísta, bruta;
se sou tola, fútil, metida a gatinha gostosa;
se vivo acima das minhas possibilidades
e ensino isso aos meus filhos,
o efeito sobre a moral deles
e sua visão da vida vai ser um desastre.
Temos então de ser modelos?
Suprema chatice.
Não, não temos de ser modelos:
nós somos aquele primeiro modelo
que crianças recebem e assimilam,
e isso passa pelo ar, pelos poros,
pelas palavras, silêncios e posturas.
Gosto da historinha verdadeira de quando,
esperando alguém no aeroporto,
vi a meu lado uma jovem mãe
com sua filhinha de uns 5 anos,
lindas e alegres.
De repente, olhando para as pessoas
que chegavam atrás dos grandes vidros,
a perfumada mãe disse à pequena:
"Olha ali o boca-aberta do seu pai".
Nessa frase,
que ela jamais imaginaria
repetida num artigo de revista
ou em palestras pelo país,
a moça definia seu ambiente familiar.
Assim se definem ambientes na escola,
no trabalho, nos governos, no mundo.
Em casa, para começar.
O palavrório sobre o que legaremos
aos nossos filhos será vazio,
se nossas atitudes forem egoístas,
burras, grosseiras ou maliciosas.
O resto é conversa fiada para a qual,
neste tempo de graves assuntos,
não temos tempo.
Lya Luft é escritora

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Smile

Madeleine Peyroux no show do cd "Half the perfect world",

em Porto Alegre/RS, 28/09/2007.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Habilidade para Suportar Pressões

Ter sucesso significa enfrentar
problemas cada vez maiores.
É fundamental ter segurança para agir
em momentos em que um erro
pode ser fatal.
Precisamos ser fortes para suportar
as adversidades da vida.
Lembro que durante a faculdade de Medicina
alguns dos melhores alunos, aqueles que tiravam nota 10
na maioria das provas,
ficavam apavorados na hora de cuidar de uma pessoa
muito doente que chegava ao pronto-socorro.
Uma coisa é ser competente com um livro nas mãos,
outra bem diferente é ter presença de espírito
na hora de agir sob pressão.
Muito semelhante a isso é quando um jogador se destaca
em um time do interior,
mas desaparece na hora de jogar em um time grande.
Ter sucesso significa
enfrentar problemas cada vez maiores.
É fundamental ter segurança para agir em momentos
em que um erro pode ser fatal.
A vida às vezes se torna muito difícil.
Há momentos em que tudo o que a gente faz
parece não dar certo.
Mas mesmo assim precisamos suportar as pressões
e seguir em frente.
Os colegas de trabalho nos olham como se fôssemos
a última esperança para que os resultados aconteçam.
O chefe nos cobra, ameaçando nos demitir,
caso as metas não sejam atingidas.
E, ainda assim, temos de sair daquela reunião,
para fechar um negócio,
com a maior confiança do mundo.
No amor é a mesma coisa:
você está apaixonada pelo seu namorado,
mas sua futura sogra
está fazendo a maior pressão
para vocês terminarem.
Todos os dias você percebe
que ela está tentando convencê-lo
a desistir desse namoro.
A ex-namorada vive ligando para ele,
tentando reatar o namoro.
E, ainda assim,
você tem de manter a presença de espírito,
porque sabe que somente uma boa relação
mantém-se viva e forte.
O pior é quando
tudo acontece ao mesmo tempo:
pressão no trabalho,
no amor
e, para complicar ainda mais,
uma doença grave na família.
O momento culminante dessa pressão acontece
quando as cobranças externas se somam
às nossas inseguranças.
Por exemplo: seu pai vive lhe cobrando
que passe naquele concurso público, mas,
se você não acreditar em si mesmo,
as coisas ficarão muito piores.
Na caminhada pela vida,
muitos desafios vão aparecer.
Com eles, virão dúvidas, ansiedade,
medo e muita pressão.
É natural que seja assim.
Sua resposta a esses desafios deverá ser
a superação de tudo isso.
Coisas novas e importantes na nossa vida
sempre nos dão um frio na barriga.
Lembro-me até hoje do dia em que
o obstetra do hospital em que eu trabalhava
pediu que eu fizesse uma cesariana.
Era um quadro de sofrimento fetal grave.
Eu tinha apenas alguns poucos minutos
para tirar a criança de dentro da barriga da mãe.
O obstetra de plantão
estava em outra cirurgia de emergência.
Somente eu podia atender àquela mãe.
Preparei-me para iniciar a cirurgia.
Na minha cabeça,
ecoavam vozes repetindo
um sem-número de frases
com conteúdo negativo:
—E se eu não souber o que fazer?
—E se tudo der errado?
—E se a criança tiver falta de oxigenação cerebral?
—E se a criança morrer?
—E se eu tiver um branco
e não lembrar as coisas que aprendi?
Somente tive tempo
de rezar um pai-nosso e começar.
Felizmente,
no momento em que fiz a primeira incisão,
as vozes pararam,
concentrei-me somente na cirurgia e graças a Deus
deu tudo certo.
Lógico que pensei em recusar o pedido do obstetra,
pois não era minha obrigação fazer a cirurgia
naquelas condições.
Mas o desejo de cuidar da mãe
e da criança
foi maior que a minha insegurança.
Nunca deixe o medo impedi-lo
de realizar suas metas de vida.
Já pensou o que teria acontecido
com minha carreira se eu tivesse
deixado o medo me vencer
em situações como essa?
Uma das melhores maneiras de enfrentar o medo
é ter o preparo adequado para o desafio.
Eu já tinha feito muitas cesarianas
sob a supervisão dos meus professores.
Lógico que nenhuma sob a pressão de ter de ser rápido
e preciso como naquela situação.
Mas saber o que fazer e ter praticado muitas vezes
aumenta a autoconfiança.
Os atletas sabem disso, por isso treinam tanto.
Sem dúvida, na hora da competição
podem sentir medo de falhar.
Mas fica mais fácil
controlar o medo
quando se tem a certeza
de ter treinado muito,
estudado o adversário e se preparado fisicamente.
Os cantores e atores experientes procuram
controlar a ansiedade
da estréia de um novo espetáculo
com muito ensaio.
Na condição de estreante em um novo palco da vida,
quando enfrenta situações
com as quais não está habituado,
você também está sujeito a dores de barriga
nas horas mais impróprias, justamente quando
soar o terceiro sinal e a cortina estiver prestes a subir.
Por que seria diferente com você?
Especialmente agora,
que está pronto para encenar um espetáculo
que ainda não tem roteiro.
Vai amarelar?
Prepare-se bem,
concentre-se em seu objetivo,
mentalize o cenário,
sinta que tem muitas pessoas
torcendo por você
e vá sempre em frente.
Se algum problema aparecer no meio do caminho,
confie em você e lembre-se de um ditado
que nos ensina a manter a fé:
“No final, tudo dá certo.
Se não deu certo até agora,
é porque você ainda não chegou ao final”.
Roberto Shinyashiki

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Esculturas nos jardins do Benson Park

Benson Sculpture Park localizado

na esquina das ruas 29th e Beech,

na cidade de Loveland, Colorado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Os voluntários de Obama"


A mensagem de esperança, a aposta na mudança
e o carisma de um homem extraordinário
emocionaram multidões
e conseguiu atrair milhares de voluntários
que tornaram a campanha de Barack Obama
um fenômeno na história política americana
que ainda será analisada por muito tempo.
Num país onde o voto não é obrigatório,
e dia de eleição não é feriado,
americanos ficaram quatro,
cinco horas nas filas para votar.
Votaram e elegeram Obama
– o primeiro negro
a comandar os destino dos Estados Unidos,
onde grupos que defendem a chamada
“supremacia branca”
são inúmeros, agressivamente atuantes,
e onde os negros totalizam apenas 12% da população.
Acompanhei de perto, nestes últimos meses,
como a campanha de Barack Obama alterou para sempre
a forma de se fazer política nesse país,
envolvendo uma legião de voluntários
e utilizando a internet com competência jamais
- vista para arrecadar fundos,
mandar mensagens diárias
para milhões de pessoas e divulgar vídeos.
Pela primeira vez na História das eleições americanas
os democratas tiveram o dobro dos recursos de seus opositores
e 95% desses recursos vieram de pequenas contribuições,
muitas de cinco ou dez dólares feitas pela internet.
O chamado “movimento da base da sociedade”
ou grass roots movement,
envolveu o país numa cruzada cívica
sem precedentes.
A quantidade de voluntários que dedicaram
horas de seus dias
ao trabalho por seu candidato seja nas ruas,
em suas casas, ou nos comitês
distribuídos por todos o estados,
superou as expectativas mais otimistas
dos organizadores da campanha.
Equipes de voluntários, principalmente de jovens,
organizaram-se para telefonar para os eleitores
desenvolvendo os chamados phone banks,
que funcionavam até quinze horas por dia,
em espaço cedido por apoiadores de Obama.
Só na véspera das eleições
foram feitas mais de dois milhões
de ligações em todo os Estados Unidos.
Nos estados onde a disputa estava mais acirrada,
milhares de entusiastas da campanha
bateram de porta em porta
“vendendo” seu candidato,
distribuindo material de divulgação
e anotando os nomes de eleitores,
interessados em votar em Obama,
que precisavam de carona para ir votar
ou de alguém para ficar
com seus filhos pequenos
enquanto votavam.
A estratégia que muitos chamaram de
“recidadanização”
foi também vitoriosa.
Estimulados pela mensagem de mudanças,
milhões de americanos,
principalmente negros e hispânicos,
que jamais se registraram para votar
seja por desencanto com a política,
seja por descrença nos políticos,
seja por não acreditar que seu voto faria diferença,
votaram pela primeira vez.
E votaram majoritariamente em Obama.
Ao longo dos meses, voluntários trabalharam
com algumas metas muito claras:
convencer democratas históricos
de que a campanha não estava ganha
e que cada voto contava;
convencer democratas
que não gostavam muito da idéia
de um negro como presidente de que Obama
era a única opção para mudar o rumo do país;
convencer os chamados independentes,
eleitores sem filiação republicana ou democrata,
de que a crise econômica não poderia ser resolvida
como a continuação da política de Bush,
representada por McCain;
e, finalmente, convencer republicanos frustrados
com a guerra do Iraque
e a excessiva desregulamentação da economia,
de que Obama era a opção adequada
para todos os americanos.
As eleições americanas de 2008
já fizeram história
e quem não acreditou que Obama
e seus voluntários mudariam os rumos do país
se deu mal.
Brasileiros e cariocas
têm muito a aprender com estas eleições.

Julita Lemgruber
* Diretora do Centro de Estudos de Segurança
e Cidadania/CESEC da Universidade Candido Mendes
e professora visitante da Harvard Law School (EUA

domingo, 9 de novembro de 2008

O cérebro otimizado e a Noção do tempo...


O cérebro humano mede o tempo por meio
da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia,
sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas,
sem relógio...
Você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo
sentindo as reações internas do seu corpo,
incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono,
fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo
deriva do movimento dos objetos,
pessoas, sinais naturais
e da repetição de eventos cíclicos,
como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto,
há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40
e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco
se o cérebro tivesse que processar conscientemente
tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos
é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia
e portanto,
quando você vive uma experiência pela primeira vez,
ele dedica muitos recursos para compreender
o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo,
ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático
e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos,
já vai compreender porque parece
que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos
e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis,
tudo parece muito complicado,
nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha,
olhando os semáforos, lendo os sinais
ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples:
o cérebro já sabe o que está escrito nas placas
(você não lê com os olhos,
mas com a imagem anterior, na mente);
O cérebro já sabe qual marcha trocar
(ele simplesmente pega suas experiências passadas
e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência,
pelo menos para a mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha,
leitura de placa...
São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual,
a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir
- as mesmas ruas, pessoas, problemas,
desafios, programas de televisão,
reclamações...
Enfim...
as experiências novas
(aquelas que fazem a mente parar
e pensar de verdade,
fazendo com que seu dia pareça
ter sido longo e cheio de novidades),
vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer
o que tivemos de novidade na semana,
no ano ou, para algumas pessoas,
na década.
Em outras palavras,
o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida
e otimiza muita coisa,
mas a maioria das pessoas ama tanto
a rotina que, ao longo da vida,
seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo,
repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto
para a aceleração do tempo:
M & M (Mude e Marque).
Mude,
fazendo algo diferente e marque,
fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família
(sugiro que você tire férias sempre e,
preferencialmente, para um lugar quente um ano,
e frio no seguinte)
e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina)
e sempre faça festas de aniversário para eles,
e para você (marcando o evento
e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais
diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento,
15 anos, bodas disso ou daquilo,
bota-foras,
participe do aniversário de formatura de sua turma,
visite parentes distantes,
entre na universidade com 60 anos,
troque a cor do cabelo, deixe a barba,
tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal,
vá a shows, cozinhe uma receita nova,
tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes,
não pinte a casa da mesma cor,
faça diferente.
Beije diferente sua paixão
e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes,
leia livros diferentes,
busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro,
especialmente se já estiver aposentado,
vá com seu marido,
esposa ou amigos para outras cidades ou países,
veja outras culturas,
visite museus estranhos,
deguste pratos esquisitos.....
em outras palavras......
V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças,
o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado (a)
com alguém disposto (a) a viver
e buscar coisas diferentes,
seu livro será muito mais longo,
muito mais interessante
e muito mais v-i-v-o...
do que a maioria dos livros da vida
que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes,
vindos de lugares diferentes,
e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado,
não é?
Boa sorte em suas experiências
para expandir seu tempo,
com qualidade, emoção e vida..
E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes
e em CorES di f E rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE,
RASGUE, MOLHE,DOBRE,
PICOTE, INVENTE,
REINVENTE.....
V I V A !!!!!!!!
O Tempo
Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal o Estado de São Paulo )