domingo, 30 de novembro de 2008

A NOVIÇA REBELDE




Lembram-se do filme A NOVIÇA REBELDE?
Pois é, aí estão as "crianças", 43 anos depois.
O filme é de 1965!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Por que as luzes de Natal piscam?



Estamos nos aproximando do Natal.
Já começam a aparecer nas casas,
varandas e ruas as árvores de Natal;
umas grandes, outras menores,
umas sofisticadas, outras simples,
mas todas lindas e reluzentes.
As luzes da árvore de Natal sempre me fascinaram.
Quando era criança, ficava pensando:
por que elas piscam?
Uma vez, eu vi uma verdinha muito bonita
e quis apertá-la para ver se ficava só acesa.
Coisa de criança!
Ela queimou-se e nunca mais acendeu.
Eu fiz de tudo para que ela acendesse de novo,
mas, teimosa e pirracenta,
nem deu bola.
Fiquei com muita pena.
Olhei para ela apagada, com remorso.
Remorso é uma dor que fica
lá no cantinho da consciência da gente
depois de ter feito alguma coisa errada.
O remorso é teimoso e pirracento
igual à luzinha que queimou.
Ele se instala dentro da gente
e fica lá remoendo.
Ele só não gosta é do perdão.
Quando o perdão chega,
o remorso vai embora.
Então nossos olhinhos
piscam felizes iguais às luzinhas de Natal.
Acho que é por esse motivo que eu gosto delas.
Elas me fazem lembrar o perdão.
Quando a gente perdoa, tudo muda.
Seja quando a gente perdoa alguém,
seja quando a gente se perdoa.
Engraçado,
tem pessoas que conseguem perdoar os outros,
mas não conseguem perdoar a si mesmas.
Então, ficam sofrendo.
E o remorso fica lá no cantinho,
machucando, tirando a alegria.
Acho que é por isso que as luzinhas piscam no Natal,
para nos alertar que é tempo de perdoar,
de jogar fora a mágoa, o rancor, o ódio...
É tempo de desinstalar o remorso.
As luzinhas trabalham nos alertando
e não cobram nada.
Elas se acendem e apagam generosamente.
É a forma que elas têm de se doar.
E são felizes!
Nesse Natal,
quando você montar sua árvore
ou quando você encontrar alguma com as luzes piscando,
siga o conselho:
perdoe alguém e se doe a alguém.
Você verá como as luzinhas ficam alegres
e brilham com mais intensidade,
com mais beleza ainda.
Não perca tempo,
faça uma luzinha brilhar neste Natal!

Pe. Genésio Zeferino da Silva Filho

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

NOEL a Quebec

Noel a quebec
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niver Bruno salão
niver Clarissa

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Minha mulher é uma santa...


Cada país tem seus espantalhos.
Aqui, figurões se esbaldam
contratando bailarinas
com cartões pagos por nós, os trouxas.
Simples assim.
Nos Estados Unidos,
flagrados em algo imoral (para eles),
batem no peito em público,
com a "santa esposa" ao lado.
Por que essas mulheres reprimem a dor
e a vergonha, apoiando o malandro diante de todos?
Pressões políticas das quais não sabem se esquivar?
Medo da solidão?
Melhor infeliz, mas casada?
Aí a gente fecha um olho
e fica desgraçada para sempre?
Casamento pode ser uma doença a dois.
"Minha mulher é uma santa", dizem
os puladores de cerca desde o tempo das cavernas.
Essa figura da "santa" em casa é um mito
a ser removido do nosso imaginário:
quase sempre elas são acumuladoras
de ressentimento e mágoa,
que um dia, ou no dia-a-dia,
se vingam até sem perceber.
Com cobranças, com acusações,
ridicularizando o maridão diante de outros,
jogando os filhos contra ele.
E, se um dia houver uma separação,
pobre do moço:
sobre ele serão lançadas todas as fúrias possíveis.
A mim essa figura constrange tanto quanto
a "santa" mulher
exposta à violação do privado
pelo público diante do seu país,
o que aparece especialmente nos Estados Unidos.
Diante das câmeras sôfregas ou no segredo da casa,
a mulher naturalmente perdoa, deve perdoar?
Ainda é o que se espera dela?
Consegue eventualmente perdoar
e seguir a vida com esse parceiro,
sem ressentimentos,
corroendo a vida por baixo do tapete?
E por que razões permanece com ele?
Há quem, sabendo-se traída, argumente curto e grosso:
"Agora tenho sossego na cama".
"Eu me vingo gastando os tubos",
ou ainda:
"É pelo bem dos filhos"
(eles exigem o martírio materno).
Mulheres que "perdoaram" o marido
e continuaram com ele
– a não ser quando há um recíproco
e real desejo de refazer a relação
– têm no olhar uma tristeza como de viuvez que não se apaga.

E o parceiro, confiante na impunidade,
já ocupado em novas aventuras, nem se dá conta disso,
enquanto a mulher segue em frente,
remoendo sabe-se lá que dúvidas,
passando sabe-se lá que valores aos filhos,
e que modelo às filhas.
A mãe vítima
é um peso do qual dificilmente hão de se livrar.
E quando esse drama vem a público,
com mulheres firmes ao lado de quem enxovalhou amor,
confiança e família,
mas por apego a cargo ou poder bate no peito,
assistimos talvez ao último degrau
na descida ao inferno pessoal feminino.
Todo o esforço para que em nossa cultura
a mulher se valorize
anulava-se no rosto devastado
junto ao atrapalhado dom-juan americano,
campeão de hipocrisia,
que ganhou a imprensa semanas atrás:
ele fazia do combate à prostituição sua bandeira,
mas era freguês de caderno
de um caríssimo clube de alegres moças.
Nem o nome ele precisava dar:
era o Cliente Número Nove.
Flagrado,
pediu desculpas e prometeu se comportar,
como o moleque que roubou maçãs do quintal da vizinha.
"Minha mulher é uma santa",
há de dizer na roda de amigos.
Mais um ser humano ferido de morte.
Simples assim.
Lya Luft
niver/André

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma dádiva simples...


Em qualquer tempo,
para a nossa alegria de pensar e de realizar,
a Divina Providência nos concede
todos os recursos de que temos necessidade:

o corpo ativo;
a inteligência lúcida;
o entendimento claro;
a inspiração construtiva;
a riqueza das horas;
o tesouro das energias;
a vantagem do movimento;
o verbo ágil;
o conforto doméstico;
a possibilidade de trabalhar;
o aviso da experiência;
a simpatia do próximo;
o dom de compreender;
o ensejo de auxiliar.

No entanto, em todas as tarefas,
a Providência Divina espera de nós
uma dádiva simples

- nossa atitude de paciência,
na hora difícil,
para que não se interrompa o serviço do bem.

Ideal Espírita - Livro
"a disciplina não é uma cela trancada;
é a chave da porta,
que lhe permite sair e voltar..."
Chico Xavier
niver Bernardo

terça-feira, 25 de novembro de 2008

entrando no clima de festas...


"...Fazer com que fosse natal todo dia..."
roupa nova

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Almas Perfumadas...


Tem gente que tem cheiro
de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas,
a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande,
sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas,
a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar
quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril,
mas parece manhã de Natal
do tempo em que a gente acordava
e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas
que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas,
a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.
Ao lado delas,
a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas,
saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas,
a gente percebe que a sensualidade
é um perfume que vem de dentro
e que a atração que realmente nos move
não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas,
a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está conosco ,
juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe
como tem a alma perfumada!
e que esse perfume é dom de Deus
Carlos Drummond de Andrade
enviado p/monica

domingo, 23 de novembro de 2008

AGROGLIFOS

sábado, 22 de novembro de 2008

La Magie des Lanternes au Jardin de Chine

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Socotra - Yemen

Socotra é um pequeno arquipélago

formado por quatro ilhas no Oceano Índico

37% das 825 espécies de plantas de Socotra,

90% de seus répteis e 95% de seus caracóis,

nãoexistem em nenhuma outra parte do mundo..

Umas das plantas mais estranhas de Socotra
é a Dracaena cinnabari,
uma árvore de estranha aparência
com formas de guarda-chuva.
Sua seiva, de cor vermelha,
era buscada na antiguidade
para ser usada na medicina
ou na tinturaria.
enviada p/jussara

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Brasileira Carmen Monarcha e Andre Rieu


A Johann Strauss Orchestra é dirigida pelo maestro e violinista holandês ANDRE
RIEU.
É talvez hoje a melhor orquestra do mundo.Suas
apresentações são simplesmente maravilhosas, atraem verdadeiras multidões.Neste
vídeo, Carmen Monarcha, brasileira nascida em Belém do Pará canta Ave
Maria, de Bach.Começou a estudar canto com sua mãe, a Mestra pela UFRJ, Marina
Monarcha, em 1996.

Por três anos (2002-2005) foi solista da Cia.
Johann Strauss Orchestra, fazendo turnês por mais de 15 países na Europa,
América do Norte e Ásia, gravou seis cds e seis dvds ao vivo,
apresentando-se também em mais de dez concertos com transmissão televisiva
ao vivo para toda a Europa.Apresentou-se para audiências de até 25.000 pessoas,
em lugares memoráveis como o Walbühne em Berlim, International Fórum Hall
em Tóquio, Bercy em Paris, Forest National em Bruxelas, Fox Theater em
Saint Louis e Detroit, Skydom em Toronto/ e Bell Center em Montreal, e
outros locais.Quase ninguém ouviu falar nela aqui no Brasil.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Japanese mall fountain


E num shopping no Japão...

enviadopDéia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Native American


Native American
-Susan Aglukark-
Amazing Grace (Inuit)
with pic of the NorthernLights

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Domenico De Masi - entrevista


Pergunta: Quais foram os ganhos tangíveis
e os que continuam intangíveis
na revolução virtual do trabalho e no tempo livre,
observados no XV Seminário de Ravello,
onde o senhor foi um dos organizadores ?
Domenico De Masi: Os ganhos tangíveis consistem no fato
de que se consegue produzir mais bens e serviços
com menor esforço físico e menos stress intelectual.
Os ganhos intangíveis estão na possibilidade de se usufruir,
em tempo real,
de uma rede de interlocutores, de amigos,
de colaboradores.
Pergunta: Na Widebiz, na Nova-e
e na wwwWriters, empresas virtuais,
o teletrabalho faz parte dos seus cotidianos,
onde se mistura prazer, estudo e trabalho,
mas também se sente culpa pela liberdade,
o que nos leva a trabalhar mais e, às vezes,
não sabemos se estamos trabalhando por culpa ou diversão.
aprendizado do ócio criativo passa por esta etapa
em que não percebemos que estamos
transformando o paraíso num inferno ?
Domenico De Masi: O ócio criativo é uma arte
que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo
e com o exercício.
Existe uma alienação por excesso de trabalho pós-industrial
e de ócio criativo,
assim como existia uma alienação
por excesso de exploração pelo trabalho industrial.
É necessário aprender que o trabalho
não é tudo na vida e que existem outros grandes valores:
o estudo para produzir saber;
a diversão para produzir alegria;
o sexo para produzir prazer;
a família para produzir solidariedade, etc.
Pergunta: Hoje na Internet percebemos, por um lado,
os poderosos de sempre tentando cercear e organizar o caos,
e por outro,
os "criativos" inventando soluções que pulam estas barreiras,
como os programas Napster e o Gutnella.
A sociedade criativa sobre a qual o senhor fala
estaria nascendo aqui e como se distribuiria nela o poder ?
Domenico De Masi: Na sociedade industrial a maioria das funções de trabalho
exigia pouquíssimas aptidões profissionais.
Mesmo um macaco poderia trabalhar na linha de montagem.
Na sociedade pós-industrial
a maioria das funções de trabalho
exige notáveis aptidões intelectuais.
Disso deriva o perigo de um superpoder
as classes profissionais,
de uma ditadura dos clérigos sobre os leigos.
Pergunta: O senhor vê o teletrabalho que algumas empresas já adotam
como a forma correta de motivar,
bastando para isso estar longe da empresa
no mundo real para ser mais criativo?
O que é, na sua opinião,
um modelo de relação de trabalho ideal?
Domenico De Masi: O teletrabalho serve para economizar tempo,
dinheiro e stress.
Sozinho, não assegura nenhuma criatividade.
Uma relação de trabalho ideal permite
aos trabalhadores não apenas ganhar dinheiro,
mas também de satisfazer as necessidades de introspecção,
amizade, amor, diversão, beleza e convivência.
Pergunta: Toda a economia convencional está baseada
na forma como trabalhamos hoje.
Não haveria uma mudança drástica na economia
caso suas idéias fossem postas em prática,
ou será que seria necessário primeiro
uma mudança na economia
para criar o ambiente propício
à concretização de suas idéias?
Domenico De Masii: As mudanças estruturais
e aquelas culturais se influenciam entre si.
Eu espero que a difusão de minhas idéias
consiga criar um grupo crítico de pessoas dispostas
a mudar realmente o seu modelo de vida
e lutar para conquistar a felicidade.
Pergunta: O senhor poderia dar um exemplo de algum país
ou empresas que já estejam aplicando suas idéias,
ou parte delas, com resultados positivos
e que possamos identificar?
Domenico De Masi: Em todo o mundo começa a haver pessoas
ou grupos ou empresas ou cidades
que impõem os seus modelo de vida sobre
bases completamente novas.
No Brasil é suficiente ver o caso de Ricardo Semler
em São Paulo,
o caso de Lerner em Curitiba,
o caso de Oscar Niemeyer no Rio.
Pergunta: Muitas pessoas simpatizam com suas idéias.
Estariam elas apenas concordando com sua natureza abstrata
porque não gostariam de mudar tanto ?
Domenico De Masi: A maioria das pessoas que concorda
com as minhas idéias sente uma real necessidade de modificar
o modelo de vida imposto ao ocidente americanizado
sob o impulso do pensamento empresarial:
competitividade cruel,
stress existencial,
prevalência da esfera racional sobre a esfera emocional.
Pergunta: A natureza das empresas hoje é bem diferente
daquilo que o senhor imagina como sendo ideal.
O senhor acredita que mudanças drásticas
precisariam ser feitas em todo o sistema produtivo
para poder abraçar uma nova forma de trabalho?
Domenico De Masi: Não.
Podem começar também em empresas individuais.
Quando uma empresa inaugura um modelo organizacional
baseado em minhas idéias,
ganha muito mais
e os seus trabalhadores são muito mais felizes.
Pergunta: Como o senhor vê a contribuição da Internet
e de uma sociedade voltada para o virtual
na concretização de suas idéias ?
Domenico De Masi: A Internet é uma oportunidade maravilhosa.
Estou feliz em viver em um mundo onde existe a Internet.
Pergunta: Na relação de trabalho,
o senhor acha que o Estado deve ajudar
a direcionar para o ideal ou simplesmente
tirar sua mão do processo
e deixar que ele aconteça naturalmente ?
Domenico De Masi: No contexto humano,
nada acontece naturalmente:
tudo é fruto da inteligência,
da programação
e da vontade das pessoas.
Só o liberalismo crê que o mercado resolve
"naturalmente" todos os problemas.
Pergunta: Quanto mais a sua teoria é debatida
mais empresas surgem com conceitos duvidosos:
desenvolvem uma nova visão da escravidão
onde o chicote é um sistema interno
de comunicação terrorista que apregoa o trabalho
e a servidão como único bálsamo
para o desenvolvimento profissional.
Gostaríamos que o senhor comentasse esta questão
e dissesse quanto tempo vai demorar
para estas empresas perceberem o equívoco.
Domenico De Masi: Muitos seres humanos são masoquistas.
Depois se tornam sádicos.
Depois se tornam sadomasoquistas.
Não sei se ou quando as minhas idéias triunfarão.
O meu dever é difundi-las
e agir tenazmente para que
se firmem o mais rápido possível.
Pergunta: Quando o homem vai usar a tecnologia
favoravelmente a um estilo de vida enriquecedor?
Domenico De Masi: Ricos economicamente?
Hoje já é usada com esta finalidade.
Ricos humanamente?
Quando substituirmos uma sociedade competitiva
por uma sociedade solidária.
Pergunta: É possível humanizar o capitalismo ?
Domenico De Masi: O capitalismo é baseado no egoísmo
e na competitividade:
isto é, sobre premissas brutais,
não humanas.
Portanto é impossível humanizá-lo.
Pergunta: A nanotecnologia prevê um futuro sem fome,
doenças, velhice e trabalho.
O natural seria estar desempregado
e fertilizando uma sociedade efetivamente criativa e ociosa.
Mas como somos impulsionados pelas ambições pessoais
de TER e não de SER,
esta mudança de foco drástica não seria pura utopia,
relegando a nanotecnologia a categoria
de não compatível com a espécie humana?
Domenico De Masi: A espécie humana sempre combate a sua incansável
luta contra a morte, a dor, a miséria, o cansaço.
Um bilhão de pessoas já conseguiu vencer esta batalha
contra a dor, a miséria e o cansaço.
Resta a morte,
mesmo se vivemos o dobro de nossos bisavós.
mario persona

domingo, 16 de novembro de 2008

Burka

bonito video

e bonita a musica...

sábado, 15 de novembro de 2008

Mothers in all colors


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Legado aos nossos filhos

O mundo avança em vertiginosas transformações,
e não é só nas finanças ou economia mundiais:
ele se transforma a todo momento
em nossos usos e costumes,
na vida, no trabalho, nos governos, na família,
nos modelos que nos são apresentados,
em nossa capacidade de fazer descobertas,
no progresso e na decadência.
O que nos enche de perplexidade,
quando o assunto é filhos,
é a parte de tudo isso
que não conseguimos controlar,
que é maior do que a outra.
Se há 100 anos a vida era mais previsível
– o pai mandava e o resto da família obedecia,
o professor e o médico tinham autoridade absoluta,
os governantes eram nossos heróis
e havia trilhas fixas a ser seguidas
ou seríamos considerados desviados –,
hoje ser diferente pode dar status.
Gosto de pensar na perplexidade
quanto ao legado que podemos deixar
no que depende de nós.
Que não é nem aquele legado
alardeado por nossos pais
– a educação e o preparo –
nem é o valor em dinheiro ou bens,
que se evaporam ao primeiro
vendaval nas finanças ou na política.
A mim me interessam outros bens,
outros valores, os valores morais.
O termo "morais" faz arquear sobrancelhas,
cheira a religiosidade ou a moralismo,
a preconceito de fariseu.
Mas não é disso que falo:
moralidade não é moralismo,
e moral todos temos de ter.
A gente gosta de dizer
que está dando valores aos filhos.
Pergunto: que valores?
Morais, ora, decência, ética,
trabalho, justiça social, por exemplo.

É ótimo passar aos filhos o senso de alguma justiça social,
mas então a gente indaga:
você paga a sua empregada o mínimo que a lei exige
ou o máximo que você pode?
Penso que a maioria de nós responderia
não à segunda parte da pergunta.
Então, acaba já toda a conversa sobre justiça social,
pois tudo ainda começa
em casa e bem antes da escola.
Não adianta falar em ética,
se vasculho bolsos e gavetas de meus filhos,
se escuto atrás da porta ou na extensão do telefone
– a não ser que a ameaça das drogas justifique essa atitude.
Não adianta falar de justiça,
se trato miseravelmente meus funcionários.
Não se pode falar em decência,
se pulamos a cerca deslavadamente,
quem sabe até nos fanfarronando
diante dos filhos homens:
ah, o velho aqui ainda pode!
Nem se deve pensar em respeito,
se desrespeitamos quem nos rodeia,
e isso vai dos empregados ao parceiro ou parceira,
passando pelos filhos, é claro.
Se sou tirana, egoísta, bruta;
se sou tola, fútil, metida a gatinha gostosa;
se vivo acima das minhas possibilidades
e ensino isso aos meus filhos,
o efeito sobre a moral deles
e sua visão da vida vai ser um desastre.
Temos então de ser modelos?
Suprema chatice.
Não, não temos de ser modelos:
nós somos aquele primeiro modelo
que crianças recebem e assimilam,
e isso passa pelo ar, pelos poros,
pelas palavras, silêncios e posturas.
Gosto da historinha verdadeira de quando,
esperando alguém no aeroporto,
vi a meu lado uma jovem mãe
com sua filhinha de uns 5 anos,
lindas e alegres.
De repente, olhando para as pessoas
que chegavam atrás dos grandes vidros,
a perfumada mãe disse à pequena:
"Olha ali o boca-aberta do seu pai".
Nessa frase,
que ela jamais imaginaria
repetida num artigo de revista
ou em palestras pelo país,
a moça definia seu ambiente familiar.
Assim se definem ambientes na escola,
no trabalho, nos governos, no mundo.
Em casa, para começar.
O palavrório sobre o que legaremos
aos nossos filhos será vazio,
se nossas atitudes forem egoístas,
burras, grosseiras ou maliciosas.
O resto é conversa fiada para a qual,
neste tempo de graves assuntos,
não temos tempo.
Lya Luft é escritora

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Smile

Madeleine Peyroux no show do cd "Half the perfect world",

em Porto Alegre/RS, 28/09/2007.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Habilidade para Suportar Pressões

Ter sucesso significa enfrentar
problemas cada vez maiores.
É fundamental ter segurança para agir
em momentos em que um erro
pode ser fatal.
Precisamos ser fortes para suportar
as adversidades da vida.
Lembro que durante a faculdade de Medicina
alguns dos melhores alunos, aqueles que tiravam nota 10
na maioria das provas,
ficavam apavorados na hora de cuidar de uma pessoa
muito doente que chegava ao pronto-socorro.
Uma coisa é ser competente com um livro nas mãos,
outra bem diferente é ter presença de espírito
na hora de agir sob pressão.
Muito semelhante a isso é quando um jogador se destaca
em um time do interior,
mas desaparece na hora de jogar em um time grande.
Ter sucesso significa
enfrentar problemas cada vez maiores.
É fundamental ter segurança para agir em momentos
em que um erro pode ser fatal.
A vida às vezes se torna muito difícil.
Há momentos em que tudo o que a gente faz
parece não dar certo.
Mas mesmo assim precisamos suportar as pressões
e seguir em frente.
Os colegas de trabalho nos olham como se fôssemos
a última esperança para que os resultados aconteçam.
O chefe nos cobra, ameaçando nos demitir,
caso as metas não sejam atingidas.
E, ainda assim, temos de sair daquela reunião,
para fechar um negócio,
com a maior confiança do mundo.
No amor é a mesma coisa:
você está apaixonada pelo seu namorado,
mas sua futura sogra
está fazendo a maior pressão
para vocês terminarem.
Todos os dias você percebe
que ela está tentando convencê-lo
a desistir desse namoro.
A ex-namorada vive ligando para ele,
tentando reatar o namoro.
E, ainda assim,
você tem de manter a presença de espírito,
porque sabe que somente uma boa relação
mantém-se viva e forte.
O pior é quando
tudo acontece ao mesmo tempo:
pressão no trabalho,
no amor
e, para complicar ainda mais,
uma doença grave na família.
O momento culminante dessa pressão acontece
quando as cobranças externas se somam
às nossas inseguranças.
Por exemplo: seu pai vive lhe cobrando
que passe naquele concurso público, mas,
se você não acreditar em si mesmo,
as coisas ficarão muito piores.
Na caminhada pela vida,
muitos desafios vão aparecer.
Com eles, virão dúvidas, ansiedade,
medo e muita pressão.
É natural que seja assim.
Sua resposta a esses desafios deverá ser
a superação de tudo isso.
Coisas novas e importantes na nossa vida
sempre nos dão um frio na barriga.
Lembro-me até hoje do dia em que
o obstetra do hospital em que eu trabalhava
pediu que eu fizesse uma cesariana.
Era um quadro de sofrimento fetal grave.
Eu tinha apenas alguns poucos minutos
para tirar a criança de dentro da barriga da mãe.
O obstetra de plantão
estava em outra cirurgia de emergência.
Somente eu podia atender àquela mãe.
Preparei-me para iniciar a cirurgia.
Na minha cabeça,
ecoavam vozes repetindo
um sem-número de frases
com conteúdo negativo:
—E se eu não souber o que fazer?
—E se tudo der errado?
—E se a criança tiver falta de oxigenação cerebral?
—E se a criança morrer?
—E se eu tiver um branco
e não lembrar as coisas que aprendi?
Somente tive tempo
de rezar um pai-nosso e começar.
Felizmente,
no momento em que fiz a primeira incisão,
as vozes pararam,
concentrei-me somente na cirurgia e graças a Deus
deu tudo certo.
Lógico que pensei em recusar o pedido do obstetra,
pois não era minha obrigação fazer a cirurgia
naquelas condições.
Mas o desejo de cuidar da mãe
e da criança
foi maior que a minha insegurança.
Nunca deixe o medo impedi-lo
de realizar suas metas de vida.
Já pensou o que teria acontecido
com minha carreira se eu tivesse
deixado o medo me vencer
em situações como essa?
Uma das melhores maneiras de enfrentar o medo
é ter o preparo adequado para o desafio.
Eu já tinha feito muitas cesarianas
sob a supervisão dos meus professores.
Lógico que nenhuma sob a pressão de ter de ser rápido
e preciso como naquela situação.
Mas saber o que fazer e ter praticado muitas vezes
aumenta a autoconfiança.
Os atletas sabem disso, por isso treinam tanto.
Sem dúvida, na hora da competição
podem sentir medo de falhar.
Mas fica mais fácil
controlar o medo
quando se tem a certeza
de ter treinado muito,
estudado o adversário e se preparado fisicamente.
Os cantores e atores experientes procuram
controlar a ansiedade
da estréia de um novo espetáculo
com muito ensaio.
Na condição de estreante em um novo palco da vida,
quando enfrenta situações
com as quais não está habituado,
você também está sujeito a dores de barriga
nas horas mais impróprias, justamente quando
soar o terceiro sinal e a cortina estiver prestes a subir.
Por que seria diferente com você?
Especialmente agora,
que está pronto para encenar um espetáculo
que ainda não tem roteiro.
Vai amarelar?
Prepare-se bem,
concentre-se em seu objetivo,
mentalize o cenário,
sinta que tem muitas pessoas
torcendo por você
e vá sempre em frente.
Se algum problema aparecer no meio do caminho,
confie em você e lembre-se de um ditado
que nos ensina a manter a fé:
“No final, tudo dá certo.
Se não deu certo até agora,
é porque você ainda não chegou ao final”.
Roberto Shinyashiki

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Esculturas nos jardins do Benson Park

Benson Sculpture Park localizado

na esquina das ruas 29th e Beech,

na cidade de Loveland, Colorado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Os voluntários de Obama"


A mensagem de esperança, a aposta na mudança
e o carisma de um homem extraordinário
emocionaram multidões
e conseguiu atrair milhares de voluntários
que tornaram a campanha de Barack Obama
um fenômeno na história política americana
que ainda será analisada por muito tempo.
Num país onde o voto não é obrigatório,
e dia de eleição não é feriado,
americanos ficaram quatro,
cinco horas nas filas para votar.
Votaram e elegeram Obama
– o primeiro negro
a comandar os destino dos Estados Unidos,
onde grupos que defendem a chamada
“supremacia branca”
são inúmeros, agressivamente atuantes,
e onde os negros totalizam apenas 12% da população.
Acompanhei de perto, nestes últimos meses,
como a campanha de Barack Obama alterou para sempre
a forma de se fazer política nesse país,
envolvendo uma legião de voluntários
e utilizando a internet com competência jamais
- vista para arrecadar fundos,
mandar mensagens diárias
para milhões de pessoas e divulgar vídeos.
Pela primeira vez na História das eleições americanas
os democratas tiveram o dobro dos recursos de seus opositores
e 95% desses recursos vieram de pequenas contribuições,
muitas de cinco ou dez dólares feitas pela internet.
O chamado “movimento da base da sociedade”
ou grass roots movement,
envolveu o país numa cruzada cívica
sem precedentes.
A quantidade de voluntários que dedicaram
horas de seus dias
ao trabalho por seu candidato seja nas ruas,
em suas casas, ou nos comitês
distribuídos por todos o estados,
superou as expectativas mais otimistas
dos organizadores da campanha.
Equipes de voluntários, principalmente de jovens,
organizaram-se para telefonar para os eleitores
desenvolvendo os chamados phone banks,
que funcionavam até quinze horas por dia,
em espaço cedido por apoiadores de Obama.
Só na véspera das eleições
foram feitas mais de dois milhões
de ligações em todo os Estados Unidos.
Nos estados onde a disputa estava mais acirrada,
milhares de entusiastas da campanha
bateram de porta em porta
“vendendo” seu candidato,
distribuindo material de divulgação
e anotando os nomes de eleitores,
interessados em votar em Obama,
que precisavam de carona para ir votar
ou de alguém para ficar
com seus filhos pequenos
enquanto votavam.
A estratégia que muitos chamaram de
“recidadanização”
foi também vitoriosa.
Estimulados pela mensagem de mudanças,
milhões de americanos,
principalmente negros e hispânicos,
que jamais se registraram para votar
seja por desencanto com a política,
seja por descrença nos políticos,
seja por não acreditar que seu voto faria diferença,
votaram pela primeira vez.
E votaram majoritariamente em Obama.
Ao longo dos meses, voluntários trabalharam
com algumas metas muito claras:
convencer democratas históricos
de que a campanha não estava ganha
e que cada voto contava;
convencer democratas
que não gostavam muito da idéia
de um negro como presidente de que Obama
era a única opção para mudar o rumo do país;
convencer os chamados independentes,
eleitores sem filiação republicana ou democrata,
de que a crise econômica não poderia ser resolvida
como a continuação da política de Bush,
representada por McCain;
e, finalmente, convencer republicanos frustrados
com a guerra do Iraque
e a excessiva desregulamentação da economia,
de que Obama era a opção adequada
para todos os americanos.
As eleições americanas de 2008
já fizeram história
e quem não acreditou que Obama
e seus voluntários mudariam os rumos do país
se deu mal.
Brasileiros e cariocas
têm muito a aprender com estas eleições.

Julita Lemgruber
* Diretora do Centro de Estudos de Segurança
e Cidadania/CESEC da Universidade Candido Mendes
e professora visitante da Harvard Law School (EUA

domingo, 9 de novembro de 2008

O cérebro otimizado e a Noção do tempo...


O cérebro humano mede o tempo por meio
da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia,
sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas,
sem relógio...
Você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo
sentindo as reações internas do seu corpo,
incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono,
fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo
deriva do movimento dos objetos,
pessoas, sinais naturais
e da repetição de eventos cíclicos,
como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto,
há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40
e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco
se o cérebro tivesse que processar conscientemente
tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos
é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia
e portanto,
quando você vive uma experiência pela primeira vez,
ele dedica muitos recursos para compreender
o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo,
ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático
e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos,
já vai compreender porque parece
que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos
e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis,
tudo parece muito complicado,
nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha,
olhando os semáforos, lendo os sinais
ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples:
o cérebro já sabe o que está escrito nas placas
(você não lê com os olhos,
mas com a imagem anterior, na mente);
O cérebro já sabe qual marcha trocar
(ele simplesmente pega suas experiências passadas
e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência,
pelo menos para a mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha,
leitura de placa...
São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual,
a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir
- as mesmas ruas, pessoas, problemas,
desafios, programas de televisão,
reclamações...
Enfim...
as experiências novas
(aquelas que fazem a mente parar
e pensar de verdade,
fazendo com que seu dia pareça
ter sido longo e cheio de novidades),
vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer
o que tivemos de novidade na semana,
no ano ou, para algumas pessoas,
na década.
Em outras palavras,
o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida
e otimiza muita coisa,
mas a maioria das pessoas ama tanto
a rotina que, ao longo da vida,
seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo,
repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto
para a aceleração do tempo:
M & M (Mude e Marque).
Mude,
fazendo algo diferente e marque,
fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família
(sugiro que você tire férias sempre e,
preferencialmente, para um lugar quente um ano,
e frio no seguinte)
e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina)
e sempre faça festas de aniversário para eles,
e para você (marcando o evento
e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais
diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento,
15 anos, bodas disso ou daquilo,
bota-foras,
participe do aniversário de formatura de sua turma,
visite parentes distantes,
entre na universidade com 60 anos,
troque a cor do cabelo, deixe a barba,
tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal,
vá a shows, cozinhe uma receita nova,
tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes,
não pinte a casa da mesma cor,
faça diferente.
Beije diferente sua paixão
e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes,
leia livros diferentes,
busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro,
especialmente se já estiver aposentado,
vá com seu marido,
esposa ou amigos para outras cidades ou países,
veja outras culturas,
visite museus estranhos,
deguste pratos esquisitos.....
em outras palavras......
V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças,
o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado (a)
com alguém disposto (a) a viver
e buscar coisas diferentes,
seu livro será muito mais longo,
muito mais interessante
e muito mais v-i-v-o...
do que a maioria dos livros da vida
que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes,
vindos de lugares diferentes,
e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado,
não é?
Boa sorte em suas experiências
para expandir seu tempo,
com qualidade, emoção e vida..
E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes
e em CorES di f E rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE,
RASGUE, MOLHE,DOBRE,
PICOTE, INVENTE,
REINVENTE.....
V I V A !!!!!!!!
O Tempo
Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal o Estado de São Paulo )

sábado, 8 de novembro de 2008

Steve Jobs em Stanford

Discurso de formatura de Steve Jobs em Stanford
Com legendas em Português do Brasil.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

SAKI ROUVA

o homem + lindo do mundo...

façam seus comentários...

quer que eu embrulhe???

mando pelo SEDEX???





quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Natal tá chegando...



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Corte custos sem dó...



Qual o verdadeiro estrago causado à economia e como nós,
que temos empresas para administrar,
podemos sobreviver a essa situação? (Anônimo, Nova York)

Diga adeus aos últimos alicerces do sistema.
Até bem recentemente,
sabíamos que os preços dos alimentos e da energia
pressionavam fortemente a economia,
mas ainda achávamos que o sistema fosse capaz
de aplacar a tempestade.
A complexidade e o alcance global da crise do crédito
fizeram com que mudássemos nossa maneira de pensar.
Mesmo com toda a reestruturação orquestrada
pelo Federal Reserve, nosso prognóstico
é de um quarto trimestre
extremamente difícil em 2008
e de um primeiro semestre talvez
ainda mais complicado em 2009.
Mas chega disso.
A segunda parte de sua pergunta é
o que importa agora.
Porque, por mais tenebrosa que se torne a economia,
os executivos de toda parte
ainda têm de acordar pela manhã,
ir para o trabalho e construir pontes
que lhes permitam chegar ao outro lado,
isto é, a um futuro melhor.
Como?
Existem provavelmente dezenas de respostas a essa pergunta.
Pense em todos os conselhos
para uma boa administração
alardeados quando tudo estava bem.
Agora que as coisas começam a andar para trás,
há quatro estratégias de liderança
que nos parecem fundamentais.

1. Planeje seu trabalho como se a retração econômica fosse pior
do que é e durasse mais tempo do que você imagina.
É natural que você queira que sua empresa
sofra o menos possível,
e para isso você vai cortando aos poucos
os custos para proteger os empregos
e os projetos enquanto espera que tudo melhore.
Contudo, em um ambiente turbulento,
a timidez pode ser algo muito arriscado.
Por outro lado,
se você adotar uma estratégia
mais ousada em relação aos custos,
os aspectos negativos dessa atitude
serão praticamente nulos.
Se a economia realmente afundar,
sua empresa será uma das poucas
preparadas para esse momento.
Se as coisas tiverem um resultado melhor
do que o esperado,
você estará em condições de tirar
um proveito maior da situação.
Portanto, prepare-se.
Corte muito mais custos do que você gostaria.
Concentre-se nos detalhes operacionais,
eliminando todos os excessos.
Privilegie o dinheiro em espécie
como se sua vida dependesse disso
- porque pode ser que dependa mesmo.

2. Não pare nunca de falar.
O fato de a crise exigir uma comunicação honesta
e constante deveria ser algo óbvio, não é verdade?
Com freqüência, porém, os executivos reagem
às crises trancando-se em suas salas,
onde podem entrar em pânico à vontade
- sucumbindo sozinhos à paralisia
ou na presença
de uns poucos colegas mais íntimos.
Isso é que é jogar o moral no ralo.
Seu pessoal está apavorado,
as coisas que passam pela cabeça deles
os vão conduzindo a lugares
cada vez mais sombrios.
Agora, mais do que nunca,
você precisa refrear o medo e a incerteza,
mas não com lugares-comuns
cor-de-rosa e ilusórios,
e sim com informação de qualidade.
Diga a eles, por exemplo, quais escritórios
ou fábricas sofrerão cortes ou serão fechados.
Descreva em detalhes concretos
o que a concorrência
está fazendo para lidar com a crise.
Diga-lhes, da maneira mais realista possível,
o que esperar do futuro
se todo mundo se unir
e trabalhar pelo mesmo objetivo:
resistência e renovação.
Diga isso a eles o tempo todo.
Nunca será demais.
3. Instile energia em seu pessoal
propondo um bônus para quem não
"jogar a toalha".
Em qualquer empresa onde haja incentivos
para "atingir os números",
uma retração aguda ou súbita pode,
às vezes, desencadear um fenômeno deplorável.
Logo que se torna evidente que não serão capazes
de atingir as metas propostas
para a segunda metade do ano,
as pessoas jogam a toalha.
Elas basicamente dão por encerrado o ano
e começam a planejar os 12 meses seguintes
- ou, pior ainda,
passam a procurar alternativas
de trabalho fora da empresa.
No plano pessoal,
talvez esse tipo de comportamento
seja compreensível.
Mas, para uma empresa que precisa
de toda a produtividade
que puder reunir,
uma atitude como essa
é extremamente danosa.
É por isso que você precisa criar
um novo programa de remuneração
e torná-lo conhecido.
Deve ser um programa que premie
o bom desempenho na segunda metade do ano.
O comprometimento do pessoal
é fundamental nessa hora.
4. Por fim, faça tudo o que puder para comprar
ou sufocar a concorrência.
Se você não tiver medo de cortar custos,
comunicar o tempo todo o que se passa
e fizer um plano de remuneração
para quem não jogar a toalha,
o balanço de sua empresa provavelmente
lhe permitirá tirar vantagem
do único benefício palpável de toda crise:
a oportunidade de fazer movimentos
competitivos e ousados.
Assim como o JPMorgan,
que tomou decisões corajosas em meio
ao caos da indústria financeira,
você também pode olhar os mercados
à sua volta
e propor aquisições por preços
bem abaixo do normal.
Você poderá ganhar participação de mercado
em cima de concorrentes debilitados
propondo créditos de prazos generosos
a clientes com os quais você
nunca pôde interagir anteriormente,
ou pode ainda atrair
os melhores profissionais da concorrência,
e isso só para citar algumas poucas
táticas de "conquista".
Em tempos de crise,
a administração deve jogar na defensiva,
mas não deve deixar de atacar também.
A crise talvez tenha apenas começado,
mas um dia acaba.
Não se contente apenas em sobreviver.
Aproveite as oportunidades do momento.

Jack Welch com Suzy Welch
enviado p/Mary

terça-feira, 4 de novembro de 2008

"Barack Obama é exemplo de político 2.0"


"A diferença está no uso de recursos da web 2.0
como faz o time de Obama,
o que está muito além de manter um blog no ar.
E o timing é perfeito,
no momento em que os internautas
do mundo inteiro
já estão mais escolados com a web
e clamam por interatividade. "
clic abaixo e vejam esse blog:

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Aproveite a turbulência para educar os seus filhos

Um comportamento muito comum
entre pais de classe média
e famílias abonadas financeiramente
é o de querer "poupar" os filhos das dificuldades,
contratempos e mudanças de hábitos
que uma crise pode exigir.
Procuram "protegê-los" sob a crença de que
"eles estão muito jovens
para enfrentar as dificuldades da vida",
ou ainda a "de que eles não precisam
passar pelas dificuldades que eu passei."
Lamentavelmente a experiência já demonstrou
que crianças ou jovens, poupados, e mesmo desinformados,
desses confrontos com a realidade acabam sendo pessoas
muito despreparadas para a vida.
Não apenas na sua relação com o dinheiro,
mas em muitos outros aspectos importantes
da existência como um todo. Vale sempre lembrar que o Ser
não está desvinculado daquilo que desejo Ter,
e menos ainda do que pretendo Parecer.
Esse conjunto de prioridades,
escolhas e valores terminam construindo um estilo de vida.
Nesse sentido,
os momentos de crise
podem servir de material educativo
para as gerações mais jovens.
Compete aos pais, primeiro,
fazer este trabalho,
que deverá ser complementado pela escola.
A euforia do mercado financeiro gerou novos
- ou supostos -
ricos, que não apenas ficaram deslumbrados
com sua capacidade de consumo
como também transmitiram aos filhos
essa falta de compromisso
e responsabilidade com o valor
e importância de atingir metas
e resultados com conquistas permanentes.
O desfrute e a tranqüilidade do poder consumir
não devem estar dissociados
da capacidade de lutar pela conquista dessa possibilidade.
Entre as várias condutas possíveis
para as quais os pais podem educar
- e acima de tudo compartilhar -
com os filhos, a maioria delas está vinculada
a uma vida mais frugal.
Ou seja, valorizando os pequenos prazeres,
experiências e objetos da vida. Um exemplo simples,
que faz todo o sentido em uma economia instável
como a que vivemos é recuperar o hábito da poupança:
resgatar o velho cofrinho para guardar o dinheiro
e voltar a usar o sistema da mesada.
Além de criar o hábito de poupar cria-se também
uma noção de valor relativo para as crianças que,
na maioria das vezes, apenas recebem,
ao invés de adquirir com seus próprios recursos.
Desta forma aprendem a transacionar desde pequenos.
Segundo a americana Kristine E. Miele,
uma planejadora de finanças pessoais,
que ministra cursos e para crianças,
sob o título "Lições para a vida",
"o momento que vivemos justifica resgatar
os velhos e sempre válidos conceitos
da hierarquia das necessidades
psicológicas básicas de Abraham Maslow,
que priorizam comida, roupas, moradia e transportes.
" Ela conclui que
"desta maneira fazemos com que os mais jovens possam perder,
de forma gradual,
o vício dos gastos desnecessários."
O movimento para um consumo mais consciente,
educando os filhos para uma nova realidade econômica,
já ocorre de maneira muito intensa nos EUA.
Especialmente porque é lá que está o maior volume
de pessoas endividadas ponto que declararem falência pessoal.
Segundo o Institute for American Values,
"a proposta é construir uma cultura receptiva à poupança,
de modo que não seja visto como algo estranho,
mas como uma atitude a ser estimulada."
Usar de forma mais racional o carro;
fazer pequenos deslocamentos a pé;
ampliar as opções de entretenimento no bairro
e em casa; criar novos momentos de diálogo na família;
pesquisar, de forma participativa com os familiares,
alternativas de turismo de menor custo
e conseguir isso por consenso;
revisar e compartilhar gastos;
discutir o orçamento doméstico;
estimular a poupança;
olhar o cardápio do restaurante
da coluna da direita para a esquerda;
conferir as despesas quando lhe são apresentadas;
não ter vergonha de poupar;
controlar o uso dos meios de comunicação mais caros; etc.
Não estamos falando aqui apenas
da forma como usamos o dinheiro,
mas do significado que ele possa representar,
ou ter em nossas vidas. É evidente que todas essas idéias simples
parecem fazer mais sentido em função do momento que vivemos.
Ou seja, realizar esforços no sentido de recuperar
uma conduta de maior frugalidade
na relação com o dinheiro e suas possibilidades.
Mas, acima de tudo,
utilize todas essas experiências para envolver
e educar os filhos para a nova realidade que emergiu.
Esta crise não é a última e nem será permanente.
Mas os filhos devem ser preparados
para encará-las durante todas suas etapas de vida.
Renato Bernhoeft é presidente da Bernhoeft Consultoria,
membro do FBCGi -The Family Business Consulting
Group International na América Latina
Fonte: Valor Econômico

domingo, 2 de novembro de 2008

Finados no Mexico

95 nomes de la muerte en Mexico...
Cada 2 de noviembre,
los panteones de México cobran vida en una fiesta lúgubre de luz y color,
donde las personas recuerdan a sus muertos
y los velan toda la noche,
llevándoles comida y bebida hasta su tumba.

sábado, 1 de novembro de 2008

BAGUA


Familia e saúde