sexta-feira, 31 de outubro de 2008

INCÊNDIOS como resultado da electricidade estática


Com a generalização do Auto abastecimento nas

Estações de Serviço,

há que advertir as pessoas acerca da produção de incêndios

como resultado da electricidade estática,

enquanto se abastece de gasolina,

o seu carro.
Foram investigados 150 casos deste tipo de incêndios

e os resultados foram muito surpreendentes.

1- Dos 150 casos, eles ocorreram menos a homens e mais a mulheres, devido ao seu costume de entrar e sair do veículo enquanto se abastece a gasolina.
2- Na maioria dos casos as pessoas haviam entrado novamente nos seus carros enquanto na mangueira ainda estava a correr o combustível (o perigo dos gatilhos nos bocais das mangueiras). Quando o reabastecimento terminou e saíram para retirarem a mangueira, o fogo começou, como resultado da electricidade estática.
3- A maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupa de fibras sintéticas.
4- Nunca utilize telemóveis quando se abastece combustível.
5- Como sabemos é o vapor que sai da gasolina que arde e causa o fogo, quando entra em contacto com cargas eléctricas estáticas.
6- Em 29% dos casos analisados, as pessoas entraram novamente nos seus veículos e logo de seguida tocaram nas pistolas das mangueiras durante o reabastecimento de gasolina. Isto ocorreu em carros de variadas marcas e modelos.
7- 17 incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a retirada do tampão do depósito do carro e antes que começasse o reabastecimento de gasolina.
8- A electricidade estática produz-se quando um passageiro fricciona as suas roupas contra o tecido dos assentos, ao entrar ou sair do veículo. Para evitá-lo, é recomendável que NINGUÉM entre ou saia do veículo enquanto se está a realizar o reabastecimento. Somente devem fazê-lo ANTES de começar, ou quando o reabastecimento já terminou e foi colocado o tampão do depósito.
9- REDOBRE AS PRECAUÇÕES se a gasolina se derramou ou salpicou o pavimento junto à bomba. Imediatamente se geram vapores altamente inflamáveis, que podem incendiar-se devido a chispas de electricidade estática, por ligação de equipamentos electrónicos (telemóveis, comandos à distância, etc.) ou pela activação da chave de ignição do veículo. ANTES de pôr novamente em marcha o motor, a gasolina derramada deve ser recolhida ou neutralizada pelo pessoal da estação de serviço.
AO ABASTECER DE GASOLINA.
NO SEU VEÍCULO: Trave-o com o travão de mão, desligue o motor, o rádio e as luzes.
NUNCA: Nunca regresse ao seu veículo enquanto está a reabastecer de combustível.
POR PRECAUÇÃO: Acostume-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar. Assim se descarregará da electricidade estática ao tocar algo metálico.
Depois de sair do carro e logo que fechar a porta TOQUE A PARTE METÁLICA DA CARROÇARIA, antes de tocar na pistola de combustível. Deste modo a electricidade estática do seu corpo descarregar-se-á para o metal do carro e não para a pistola da mangueira.

Pede-se por favor que enviem esta informação a TODOS os seus amigos e familiares, especialmente àqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto reabastecem de combustível.

Obrigado por passar esta informação.

Shell é Segurança

recebido via e-mail teka

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

as marcas profundas...


As dores da alma não deixam recados,
imprimem uma sentença que perdura pelos anos.
Um amor que acabou mal resolvido...
Um emprego que se perdeu inexplicavelmente...
Um casamento que mal começou e já terminou...
Uma amizade que acabou com traição...
Tudo vai deixando sinais,
marcas profundas...
Precisamos trabalhar as dores da alma,
para que sirvam apenas de aprendizado,
extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos...
Aprendendo que o melhor de nós,
ainda está em nós mesmos...
Que amando-nos incondicionalmente
descobrimos a auto-estima...
Que se deixarmos seguir o caminho da dor
e da lamentação,
iremos buraco abaixo no caminho da depressão.
As dores da alma não saem no jornal
e não viram capa de revista...
E só quem sente, pode avaliar
o estrago que elas causam.
O que vale é a PREVENÇÃO...
Então...
Ame-se para amar,
e ser verdadeiramente amado.
Sorria para que o mundo seja mais gentil.
Dedique-se para que as falhas sejam pequenas...
Não se compare, você é único.
Repare nas pequenas coisas,
mas cuidado com as grandes que as vezes
estão bem diante do nosso nariz
e não a enxergamos...
Sonhe,
pois o sonho é o combustível da realização.
Tenha amigos...
e seja o melhor amigo de todos.
Sinta o seu cheiro e acredite em seu poder de sedução...
Estimule-se, contagie o mundo com o seu melhor...
Creia em DEUS.
Pois sem ELE não há razão em nada.
E tenha sempre a absoluta certeza de que,
depois da forte tempestade,
o arco-íris vai surgir,
o Sol vai brilhar ainda mais forte.
Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Only You


é uma gracinha esse video...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Soneto da Separação


"De repente do riso fez-se o pranto/
Silencioso e branco como a bruma/
E das bocas unidas fez-se a espuma/
E das mãos espalmadas fez-se o espanto/
De repente da calma fez-se o vento/
Que dos olhos desfez a última chama/
E da paixão fez-se o pressentimento/
E do momento imóvel fez-se o drama/
De repente não mais que de repente/
Fez-se de triste o que se fez amante/
E de sozinho o que se fez contente/
Fez-se do amigo próximo, distante/
Fez-se da vida uma aventura errante/
De repente, não mais que de repente".

Vinicius de Moraes
HOJE É DIA DE SÃO JUDAS

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A preguiça e os exercicios físicos...


Se você é daqueles que esperam a visita

da disposição física para fazer exercícios,

desista



MAL DESEMBARQUEI no aeroporto Santos Dumont,
dei de cara com uma jibóia contorcida que avançava em passo de procissão.
Era uma fila longa e grossa constituída por mulheres com trajes formais
e homens de terno escuro, ejetados pelos aviões
que aterrissavam no primeiro horário da manhã.
Usuário contumaz da ponte aérea que liga São Paulo ao Rio,
jamais havia me deparado com aquela aglomeração ordeira.
Assim que a jibóia fez a curva,
saí de lado para enxergar a origem do congestionamento.
Não pude acreditar:
a fila desembocava na boca da escada rolante.
Ao lado dela, a escada comum, deserta como o Saara.
Imaginei que houvesse alguma razão para tanta espera,
quem sabe a escada mecânica estivesse obstruída;
mas, como não percebi nenhum obstáculo,
caminhei em direção a ela.
Não fosse a companhia de um rapaz de mochila nas costas,
dois degraus à minha frente,
eu teria descido no desamparo.
Se ainda fosse para subir a escada rolante,
o esforço maior e a transpiração àquela hora da manhã
talvez justificassem a falta de iniciativa.
Os enfileirados, no entanto, berrando em seus celulares,
em pleno vigor da atividade profissional,
recusavam-se a movimentar as pernas mesmo para descer.
Se perguntássemos para aquele povo
se a vida sedentária faz bem à saúde,
todos responderiam que não.
Pessoas instruídas estão cansadas
de ler a respeito dos benefícios
que a atividade física traz para o corpo humano:
melhora as condições cardiorrespiratórias,
reduz o risco de doenças cardiovasculares,
reumatismo, diabetes, hipertensão arterial,
câncer, degenerações neurológicas etc.
Por que, então, preferem aguardar pacientemente
a descer um lance de degraus às custas das próprias pernas?
Por uma razão simples:
o exercício físico vai contra a natureza humana.
Que outra explicação existiria para o fato de o sedentarismo
ser praticamente universal entre os que conseguem
ganhar a vida no conforto das cadeiras?
A preguiça para movimentar o esqueleto não é privilégio de nossa espécie:
nenhum animal adulto gasta energia à toa.
No zoológico, leitor,
você jamais encontrará uma onça dando um pique aeróbico,
um gorila levantando peso,
uma girafa galopando para melhorar a forma física.
A escassez milenar de alimentos na natureza
fez com que os animais adotassem
a estratégia de reduzir o desperdício energético ao mínimo.
A necessidade de poupar energia moldou o metabolismo
de nossa espécie de maneira tal
que toda caloria ingerida em excesso
será armazenada sob a forma de gordura,
defesa do organismo para enfrentar as agruras dos dias de jejuns
prolongados que porventura possam ocorrer.
Por causa dessas limitações biológicas,
se você é daquelas pessoas que esperam
a visita da disposição física
para começar a fazer exercícios com regularidade,
desista.
Ela jamais virá.
Disposição para sair da cama todos os dias,
calçar o tênis e andar até o suor escorrer pelo rosto
nenhum mortal tem.Encare a atividade física com disciplina militar
ou esqueça-se dela.
Na base do “quando der, eu faço”, nunca dará.
Falo por experiência própria.
Sou corredor de distâncias longas há muitos anos.
Às seis da manhã, chego no parque,
abro a porta do carro e saio correndo.
Não faço alongamento antes, como deveria, porque,
se ficar parado, esticando os músculos, volto para a cama.
Durante todo o percurso do primeiro quilômetro,
meu cérebro é refém de um pensamento recorrente:
não há o que justifique um homem passar por esse suplício.
Daí em diante,
as endorfinas liberadas na corrente sangüínea
tornam o sofrimento mais suportável.
Mas o exercício só fica bom, de fato,
quando termina.
Que sensação de paz e tranqüilidade!
Que prazer traz a certeza de que posso passar
o resto do dia sentado,
sem o menor sentimento de culpa.
Se eu perguntasse às pessoas daquela fila
por que razão levam vidas sedentárias,
todas apresentariam justificativas convincentes:
excesso de trabalho,
filhos que precisam ir para a escola,
obrigações familiares,
trânsito,
falta de dinheiro,
violência urbana.
No passado, diante desses argumentos,
eu ficava condoído e me calava.
Os anos de profissão mudaram minha atitude, entretanto:
escuto as explicações em silêncio,
mas não me comovo com elas.
O coração vira uma pedra de gelo.
No final, quando meu interlocutor pergunta
como poderia encontrar tempo
para a atividade física regular,
respondo:
“Isso é problema seu.”
Drauzio Varella

domingo, 26 de outubro de 2008

A Criação...

clic no link abaixo

e assista...

http://kids4truth.com/newcreationportuguese.html

sábado, 25 de outubro de 2008

A literatura...


"...a literatura como uma práxis
de iniciação à vida e à própria arte.
Ao falar sobre a importância de Antonio Candido,
ele lembra que a grandeza da arte, para o autor,
“está em abrir horizontes e porões,
os desvãos do espírito humano
e sua capacidade para o vôo,
e não a de fechá-lo em preconceitos e prejuízos”.

Flávio Aguiar

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

El Condor pasa paul mauriat

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

FEMINICÍDIO AO VIVO


Tudo o que o Brasil acompanhou com pesar no drama de Eloá,
em suas cem horas de suplício em cadeia nacional,
não pode ser visto apenas como resultado
de um ato desesperado de um rapaz desequilibrado
por causa de uma intensa ou incontrolada paixão.
É uma expressão perversa de um tipo de dominação masculina
ainda fortemente cravada na cultura brasileira.
No Brasil, foram os movimentos feministas
que iniciaram nos anos de 1970,
as denúncias, mobilização e enfrentamento da violência de gênero
contra as mulheres que se materializava nos crimes
cometidos por homens contra suas parceiras amorosas.
Naquele período ainda estava em vigor
o instituto da defesa da honra,
e desenvolveram-se ações de movimentos feministas
e democráticas pela punição aos assassinos de mulheres.
A alegação da defesa da honra
era então justificativa para muitos crimes contra mulheres,
mas no contexto de reorganização social
para a conquista da democracia no país
e do surgimento de movimentos feministas,
este tema vai emergir como questão pública,
política, a ser enfrentada pela sociedade
por ferir a cidadania e os direitos humanos das mulheres.
O assassinato de Ângela Diniz em dezembro de 1976,
por seu namorado Doca Street,
foi o acontecimento desencadeador
de uma reação generalizada contra a absolvição do criminoso
em primeira instância, sob alegação de que
o crime foi uma reação pela defesa da "honra".
Na verdade, as circunstâncias mostravam um crime bárbaro
motivado pela determinação da vítima
em acabar com o relacionamento amoroso
e a inconformidade do assassino com este fim.
Essa decisão da justiça revoltou parcelas significativas
da sociedade cuja pressão levou a um novo julgamento em 1979
que condenou o assassino.
Outro crime emblemático foi o assassinato de Eliane de Grammont
pelo seu ex-marido Lindomar Castilho em março de 1981.
Crimes que motivaram a campanha "quem ama não mata".
Agora, após três décadas,
o Brasil assistiu ao vivo, testemunhando,
o assassinato de uma adolescente de 15 anos
por um ex-namorado inconformado
com o fim do relacionamento.
Um relacionamento que ele mesmo tomou a iniciativa de acabar
por ciúmes, e que Eloá não quis reatar.
O assassino, durante 100 horas
manteve Eloá e uma amiga em cárcere privado,
bateu na vitima, acusou, expôs, coagiu
e por fim martirizou o seu corpo com um tiro na virilha,
local de representação da identidade sexual,
e na cabeça, local de representação da identidade individual.
Um crime onde não apenas a vida de um corpo foi assassinada,
mas o significado que carrega
- o feminino.
Um crime do patriarcado que se sustenta no controle do corpo,
da vontade e da capacidade punitiva
sobre as mulheres pelos homens.
O feminicídio é um crime de ódio,
realizado sempre com crueldade,
como o "extremo de um continuum de terror anti-feminino",
incluindo várias formas de violência como sofreu Eloá,
xingamentos, desconfiança, acusações, agressões físicas,
até alcançar o nível da morte pública.
O que o seu assassino quis mostrar a todas/os nós?
Que como homem tinha o controle do corpo de Eloá
e que como homem lhe era superior?
Ao perceber Eloá como sujeito autônomo,
sentiu-se traído, no que atribuía a ela como mulher
(a submissão ao seu desejo),
e no que atribuía a si como homem
(o poder sobre ela - base de sua virilidade).
Assim o feminicídio é um crime de poder,
é um crime político.
Juridicamente é um crime hediondo,
triplamente qualificado:
motivo fútil, sem condições de defesa da vítima,
premeditado.
Se antes esses crimes aconteciam nas alcovas,
nos silêncios das madrugadas,
estão agora acontecendo em espaços públicos,
shoppings, estabelecimentos comerciais,
e agora na mídia.
Para Laura Segato é necessário retirar
os crimes contra mulheres da classificação de homicídios,
nomeando-os de feminicídio
e demarcar frente aos meios de comunicação
esse universo dos crimes do patriarcado.
Esse é o caminho para os estudos
e as ações de denúncia e de enfrentamento
para as formas de violência de gênero contra as mulheres.
Muita coisa já se avançou no Brasil
na direção da garantia dos direitos humanos das mulheres
e da equidade de gênero,
como a criação das Delegacias de Apoio às Mulheres
- DEAMs,
que hoje somam 339 no país,
o surgimento de 71 casas abrigo,
além de inúmeros núcleos
e centros de apoio que prestam atendimento
e orientação às mulheres vítimas,
realizando trabalho de denúncia
e conscientização social para o combate
e prevenção dessa violência,
além de um trabalho de apoio psicológico
e resgate pessoal das vítimas.
Também ocorreram mudanças no Código Penal
como a retirada do termo "mulher honesta"
e a adoção da pena de prisão para agressores de mulheres,
em substituição às cestas básicas.
A criação da Lei 11.340, a Lei Maria da Penha,
para o enfrentamento da violência doméstica
contra as mulheres.
Mas, ainda assim as violências
e o feminicídio continuam a acontecer.
Vejamos o exemplo do Estado do Ceará:
em 2007, 116 mulheres foram vítimas de assassinato no Ceará;
em 2006, 135 casos foram registrados;
em 2005, 118 mortes
e em 2004, mais 105 casos[ii].
As mulheres estão num caminho de construção de direitos
e de autonomia,
mas a instituição do patriarcado
continua a persistir como forma de estruturação de sujeitos.
É preciso que toda a sociedade se mobilize
para desmontar os valores e as práticas
que sustentam essa dominação masculina,
transformando mentalidades,
desmontando as estruturas profundas
que persistem no imaginário social
apesar das mudanças
que já praticamos na realidade cotidiana.
O comandante da ação policial de resgate de Eloá
declarou que não atirou no agressor por se tratar de
"um jovem em crise amorosa",
num reconhecimento ao seu sofrer.
E o sofrer de Eloá?
Por que não foi compreendida empaticamente
a sua angústia e sua vontade (e direito)
de ser livremente feliz?
Maria Dolores de Brito Mota - Socióloga, professora da Universidade Federal do Ceará

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Muito mais do que uma crise financeira


Vivemos um momento histórico:
a derrubada da liderança política e econômica
dos Estados Unidos no mundo.
É um giro geopolítico tão importante
como o da queda da União Soviética.
É possível que tenhamos o olhar posto na queda dos mercados,
mas a convulsão que estamos experimentando
é mais do que uma crise financeira.
Estamos diante de um giro geopolítico de dimensões históricas
que está alterando o equilíbrio de poder no mundo
de maneira irrevogável.
A era da liderança mundial dos Estados Unidos,
que começou na II Guerra Mundial, terminou.
Pode-se comprovar isso se se observa
como o domínio dos EUA
diminui em seu próprio quintal,
quando o presidente venezuelano, Hugo Chávez,
provoca e ridiculariza a superpotência com impunidade.
Mas o retrocesso da posição dos EUA
no resto do mundo é ainda mais chamativo.
Com a nacionalização de partes
fundamentais do sistema financeiro,
o credo norte-americano do livre mercado
destruiu a si mesmo,
enquanto os países que mantêm algum tipo
de controle dos mercados viram-se reivindicados.
É uma mudança de repercussões tão transcendentais
como a queda da União Soviética:
derrubou-se todo um modelo de governo e de economia.
Desde o final da guerra fria,
os sucessivos governos norte-americanos
pregaram aos outros países
a necessidade de se ter sistemas financeiros sólidos.
Indonésia, Tailândia, Argentina e vários países africanos
tiveram que suportar sérios cortes de gastos
e profundas recessões como preço
pela ajuda do Fundo Monetário Internacional,
que colocava em prática a ortodoxia norte-americana.
A China, em particular, sofreu intimidações sem fim
pela debilidade de seu sistema bancário.
Mas o êxito da China deriva de seu permanente desprezo
pelos conselhos ocidentais,
e não são os bancos chineses os que hoje estão quebrando.
Os Estados Unidos sempre tiveram uma política econômica
para si próprios e outra para o resto do mundo.
Durante os anos em que castigavam os países
que se afastavam do equilíbrio orçamentário,
estavam pedindo empréstimos gigantescos
para financiar seus cortes fiscais domésticos
e seus compromissos militares.
Mas agora que as finanças federais
dependem por completo de que grandes
remessas de capital estrangeiro sigam entrando,
serão os países que haviam rejeitado
o modelo de capitalismo estadunidense
os que influirão no futuro de sua economia.
Os detalhes do plano de salvação
das instituições financeiras norte-americanas
elaborado pelo secretário de Tesouro, Hank Paulson,
e o presidente do Fed, Ben Bernanke,
são menos importantes do que
o que esse resgate supõe em si mesmo
para a posição dos EUA no mundo.
A indignação pela cobiça dos bancos espalhada no Congresso
pode nos distrair das verdadeiras causas da crise.
A grave situação dos mercados financeiros norte-americanos
se deve ao fato de que os bancos trabalharam
em condições de liberdade absoluta
criadas por esses mesmos legisladores.
A classe política dos EUA é a responsável pelo caos atual.
Nas circunstâncias atuais,
um fortalecimento sem precedentes do Governo
é a única forma de evitar uma catástrofe no mercado.
A conseqüência, no entanto,
será que os EUA dependerão
ainda mais das potências emergentes.
O Governo federal está acumulando
empréstimos ainda maiores,
e seus credores podem temer,
com razão, que nunca lhes serão devolvidos.
É muito possível que o governo
sinta a tentação de engordar essas dívidas
com um repentino aumento da inflação,
que deixaria os investidores estrangeiros
com perdas consideráveis.
Nessa situação, os governos dos países
que compram grandes quantidades
de bônus norte-americanos,
como a China, os Estados do Golfo e a Rússia,
por exemplo, estarão dispostos a seguir apoiando
o papel do dólar como divisa de reserva mundial?
Em qualquer caso, o controle dos acontecimentos
já não está nas mãos dos Estados Unidos.
O destino dos impérios, com freqüência,
é decidido pela relação entre guerra e dívida.
Foi assim com o Império Britânico,
cujas finanças se deterioraram
a partir da Primeira Guerra Mundial,
e com a URSS.
A derrota no Afeganistão
e a carga econômica que tentou responder
ao programa da guerra das galáxias de Reagan
foram fatores cruciais que contribuíram
para o desmoronamento soviético.
Apesar de sua insistência em sua excepcionalidade,
nos EUA não é diferente.
A guerra do Iraque e a bolha de crédito feriram
de morte a hegemonia econômica.
Os EUA seguirão sendo a maior economia
do mundo durante um tempo,
mas serão as potências emergentes as que,
uma vez passada a crise,
comprarão o que tenha ficado intacto
entre as ruínas do sistema financeiro norte-americano.
Nas últimas semanas,
falou-se muito sobre um apocalipse econômico.
Na realidade, não estamos, nem muito menos,
diante do fim do capitalismo.
O frenesi que se observa em Washington
não é mais do que a morte de um tipo de capitalismo,
a variedade que existiu nos EUA durante os últimos 20 anos.
Essa experiência de laissez-faire fracassou.
Ainda que o impacto da queda
se faça sentir em todas as partes,
as economias de mercado que resistiram
ao desregulamento no estilo estadunidense
contornarão melhor o temporal.
É provável que o Reino Unido,
que se converteu em um fundo de proteção gigantesco,
mas um fundo que carece da capacidade
de se beneficiar de uma piora da situação,
acuse especialmente o golpe.
O irônico do período posterior à guerra fria
é que a queda do comunismo
foi seguida da ascensão de outra ideologia utópica.
Nos EUA, no Reino Unido e, em menor medida,
em outros países ocidentais,
a filosofia reinante passou a ser um tipo
concreto de fundamentalismo de mercado.
A derrubada atual do poder norte-americano
é a conseqüência previsível.
Como o desmoronamento soviético,
terá amplas repercussões geopolíticas.
Uma economia debilitada não pode seguir
sustentando por muito tempo
os excessivos compromissos militares dos EUA.
É inevitável que haja uma redução de gastos que,
seguramente, não será gradual nem bem planificada.
Os processos de crise, como o que estamos presenciando,
não se desenvolvem em câmera lenta.
São rápidos e caóticos,
e têm efeitos secundários
que se estendem a toda velocidade.
Pensemos no Iraque.
O êxito do esforço, que foi conseguido
à base do suborno dos sunitas e,
ao mesmo tempo, do consentimento da limpeza étnica
que está sendo realizada,
gerou uma situação de paz relativa em algumas partes do país.
Quanto tempo ele durará,
se o nível atual de gasto dos EUA
na guerra não pode mais se manter?
Se os EUA se retiram do Iraque,
o Irã ficará como vencedor regional.
Como ele se relacionará com a Arábia Saudita?
Haverá mais ou menos probabilidades
de uma ação militar
para impedir que o Irã adquira armas nucleares?
Os governantes chineses, até agora,
permaneceram calados diante da crise.
A debilidade norte-americana
irá animar-lhes a reafirmar
o poder da China ou continuarão sua política precavida
de “ascensão pacífica”?
Até agora, não se pode responder
a nenhuma dessas perguntas
com segurança.
O que é evidente é que os EUA estão perdendo poder
em uma velocidade enorme.
A Geórgia nos mostrou a Rússia
redesenhando o mapa geopolítico,
sem que os EUA pudessem ser nada mais
do que um espectador impotente.
Fora dos EUA, a maioria das pessoas aceitou,
há muito tempo,
que o desenvolvimento de novas economias
que acompanha a globalização diminuirá a importância
da posição norte-americana no mundo.
Quase todos imaginavam que se trataria
de uma mudança em sua situação relativa,
um giro que ia se produzir de forma gradual,
ao longo de vários decênios e gerações.
Hoje, essa hipótese parece cada vez menos realista.
Depois de ter criado as condições
que geraram a maior bolha da história,
os dirigentes políticos dos EUA
parecem incapazes de compreender
a magnitude dos perigos
que afrontam agora o seu país.
Envoltos em guerras culturais encarniçadas
e brigados uns com os outros,
parecem não se dar conta de que
sua liderança mundial está
se desvanecendo a toda velocidade.
Está nascendo um novo mundo,
quase sem que se note,
e, nele, os EUA não são mais
do que uma grande potência a mais
entre as várias outras e que enfrenta um futuro incerto,
no qual já não pode mais influir.
O artigo é de John Gray,
autor de “Black Mass: Apocalyptic Religion and the Death of Utopia”
[Missa negra: religião apocalíptica e a morte da utopia]
e de “Cachorros de Palha” (Record, 2006),
publicado no jornal espanhol El País, 11-10-2008.
A tradução é de Moisés Sbardelotto.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Derrubar...puxar o tapete...


Se sempre precisarmos "derrubar"
alguém para nos sentirmos bem-sucedidos,
jamais nos sentiremos verdadeiramente satisfeitos.
Sempre haverá um outro rival para enfrentarmos,
e todos eles serão vistos como inimigo.
Que prazer há nisso?
Quando nos concentramos em aprender,
crescer e ser verdadeiramente nós mesmos,
podemos nos alegrar com o sucesso das outras pessoas,
da mesma maneira que nos alegramos com os nossos.
Veronica Ray

domingo, 19 de outubro de 2008

Show de Sapateado...

Sapateado irlandês na rússia

sábado, 18 de outubro de 2008

"Precisa-se de Matéria Prima para construir um País"





A crença geral anterior era que Collor não servia,
bem como Itamar e Fernando Henrique.
Agora dizemos que Lula não serve.
E o que vier depois de Lula também
não servirá para nada..
Por isso estou começando a suspeitar
que o problema
não está no ladrão corrupto que foi Collor,
ou na farsa que é o Lula.
O problema está em nós.
Nós como POVO.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a "ESPERTEZA"
é a moeda que sempre é valorizada,
tanto ou mais do que o dólar.
Um país onde ficar rico da noite para o dia
é uma virtude mais apreciada
do que formar uma família,
baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente,
os jornais jamais poderão ser vendidos
como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal...
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS"
são papelarias particulares de seus empregados desonestos,
que levam para casa, como se fosse correto,
folhas de papel, lápis, canetas, clipes
e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos ...
e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde a gente
se sente o máximo porque conseguiu
"puxar" a tevê a cabo do vizinho,
onde a gente frauda a declaração de imposto de renda
para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a impontualidade
é um hábito.
Onde os diretores das empresas
não valorizam o capital humano.
Onde há pouco interesse pela ecologia,
onde as pessoas atiram lixo nas ruas
e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde pessoas fazem "gatos" para roubar luz e água
e nos queixamos de como esses serviços estão caros.
Onde não existe a cultura pela leitura
(exemplo maior nosso atual Presidente,
que recentemente falou que é "muito chato ter que ler")
e não há consciência nem memória política,
histórica nem econômica.
Onde nossos congressistas trabalham dois dias
por semana para aprovar projetos e leis
que só servem para afundar ao que não tem,
encher o saco ao que tem pouco
e beneficiar só a alguns.
Pertenço a um país onde as carteiras de motorista
e os certificados médicos podem ser "comprados",
sem fazer nenhum exame.
Um país onde uma pessoa de idade avançada,
ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no ônibus,
enquanto a pessoa que está sentada finge
que dorme para não dar o lugar.
Um país no qual a prioridade de passagem
é para o carro e não para o pedestre.
Um país onde fazemos um monte de coisa errada,
mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique
e do Lula, melhor me sinto como pessoa,
apesar de que ainda ontem "molhei"
a mão de um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado,
melhor sou eu como brasileiro,
apesar de ainda hoje de manhã passei para trás
um cliente através de uma fraude,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não! Não! Não!
Já basta!!.
Como "Matéria Prima" de um país,
temos muitas coisas boas,
mas nos falta muito para sermos
os homens e mulheres que nosso país precisa.
Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA"
congênita, essa desonestidade em pequena escala,
que depois cresce e evolui até converter-se
em casos de escândalo,
essa falta de qualidade humana,
mais do que Collor,
Itamar, Fernando Henrique ou Lula,
é que é real e honestamente ruim,
porque todos eles são brasileiros como nós,
ELEITOS POR NÓS.
Nascidos aqui, não em outra parte...
Me entristeço.
Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo,
o próximo presidente que o suceder terá
que continuar trabalhando com a mesma
matéria prima defeituosa que,
como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém
o possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho
destinado a erradicar primeiro os vícios
que temos como povo,
ninguém servirá.
Nem serviu Collor, nem serviu Itamar,
não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula,
nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador,
para que nos faça cumprir a lei com a força
e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa.
E enquanto essa "outra coisa"
não comece a surgir de baixo para cima,
ou de cima para baixo,
ou do centro para os lados,
ou como queiram,
seguiremos igualmente
condenados, igualmente estancados....
igualmente sacaneados!!!
É muito gostoso ser brasileiro.
Mas quando essa brasilinidade autóctone
começa a ser um empecilho às nossas possibilidades
de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os Santos,
a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar,
um novo governador com os mesmos brasileiros
não poderá fazer nada.
Está muito claro...
Somos nós os que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo
o que anda nos acontecendo:
desculpamos a mediocridade
mediante programas de televisão nefastos
e francamente tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem,
francamente decidi procurar o responsável,
não para castigá-lo,
senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe)
que melhore seu comportamento
e que não se faça de surdo, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável
e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ.
NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
Texto retirado do jornal do meio ambiente,
publicado em 14 de novembro de 2005
João Ubaldo Ribeiro

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

o que temos feito por nós???



Olhe para todos a seu redor
e veja o que temos feito de nós.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não entendemos
porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas, coisas e coisas,
mas não temos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que já não esteja catalogada.
Temos construído catedrais,
e ficado do lado de fora,
pois as catedrais que nós mesmos construímos,
tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos,
pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos
diante do primeiro de nós que por amor diga:
tens medo.
Temos organizado associações e clubes sorridentes
onde se serve com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar,
mas sem usar a palavra salvação
para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor
para não termos de reconhecer sua contextura de ódio,
de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte
para tornar nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte
por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença,
sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo
o grande medo maior
e por isso nunca falamos o que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez
de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sido puros e ingênuos
para não rirmos de nós mesmos
e para que no fim do dia possamos dizer
"pelo menos não fui tolo"
e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público
do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.

Clarice Lispector

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

ABC da AIDS

The song or the text do NOT belong to me.

The editing is the ONLY thing that is mine.

All the other rights to UMG and to who wrote this.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Motivação ou automotivação?


Se buscarmos as origens
e os significados mais profundos sobre a motivação,
retroagiremos décadas e décadas
e teremos dezenas de significados,
conceitos e pontos de vista.
Encontraremos centenas de teorias interessantes
e até mesmo complexas.
Porém, todos direta ou indiretamente
concluirão a mesma "essência" do que é motivação.
Mas não é o significado de motivação
que será o escopo deste artigo,
e sim, sua importância, seu envolvimento,
sua influência positiva ou negativa em caso de ausência,
junto à vida das pessoas.
Ouvimos com freqüência alguém falando que
"não está motivado" em seu trabalho,
"não está motivado" com seu casamento,
namoro, curso, vida, que está desmotivado.
Paralelamente a isso,
busca uma alternativa para culpar,
ou seja,
apresentar uma justificativa para seu desinteresse por algo,
como se não fosse uma decisão pessoal.
Durante toda a nossa vida passamos por momentos
que muitas vezes causam um grande desgaste
- decepção, frustração, ou indignação -
e ficamos emocionalmente fragilizados.
Mas passamos por centenas de momentos que nos causam
alegria, orgulho, satisfação e realização.
Sentimentos estes, que causam euforia
e vontade de "quero mais".
As lembranças que iremos guardar dos momentos vividos
depende de nossa escolha,
do que damos mais importância para nosso crescimento intelectual,
pessoal, afetivo e profissional.
E é justamente a escolha destas lembranças passadas
(boas ou más)
que estarão definindo nosso presente e futuro.
Há pessoas que escolhem recordar constantemente
de seus maus momentos.
Assim, passam grande parte do tempo irritadas,
desmotivadas, insatisfeitas
e deixam de dar atenção à sua qualidade de vida.
Já aqueles que optam em recordar os bons momentos
e também utilizar os possíveis maus momentos
como um aprendizado,
desenvolvem mudanças pessoais,
se encontram mais acessíveis, fazem planos
e possuem uma boa qualidade de vida.
Ser "motivado a" fazer algo
é ser dependente de um combustível
que pode terminar a qualquer momento
e será necessário buscar nova fonte de energia para esta motivação.
É estar aberto a maiores frustrações,
por gerar expectativas sobre algo ou pessoas,
diferente do que poderá acontecer
e do que poderão realizar.
Ser "motivado a" é aguardar algo acontecer,
algo externo,
que não depende exclusivamente de você,
e sim de algo que o motive,
o conquiste, o leve realizar.
É realizar algo que poderá dar errado,
pois você não desejou realmente realizar aquilo,
apenas aproveitou o momento para realizar.
Ser "motivado a" realizar algo
é ter alguma coisa que o leve a realizar,
chame sua atenção, desperte seu interesse
criando a curiosidade de vir a participar ou colaborar com algo.
Já ter AUTOMOTIVAÇÃO
é se manter programado para buscar de maneira continuada
aquilo que acredita,
deseja e faz parte de seu ideal.
A pessoa automotivada reconhece seus erros,
desenvolve novas estratégias,
reorganiza seu plano de vida,
divide suas alegrias com as pessoas próximas,
tem bem definido o que deseja conquistar em sua vida
e o que é prioridade.
Não se abala pelo cansaço,
devido ao excesso de tentativas,
mas demonstra euforia pela oportunidade
em poder buscar o sucesso,
realizando novamente de forma mais precisa.
Ser automotivado é amanhecer tendo a certeza
de que irá fazer algo novo,
fazer o comum se tornar diferente.
O automotivado encara seus desafios
como oportunidades de aprendizado
e autodesenvolvimento.
Quando uma pessoa é automotivada,
passa a ver as situações de formas positivas;
em vez de desenvolver expectativas,
cria possibilidades;
em vez de utilizar o tempo justificando um novo problema,
potencializa o tempo apresentando uma nova oportunidade;
em vez de apontar culpados pelos fracassos,
demonstra interesse em treinar novos vencedores.
Ser automotivado é ir além.
É não precisar viver sendo empurrado
e incentivado.
É lutar por tudo o que acredita,
pelo desenvolvimento humano e pessoal,
pelas realizações pessoais,
pela conquista ética de seus objetivos.
É ter a energia inesgotável em seu coração,
em sua alma e utilizar a mesma para aquecer
e gerar energia em todas as pessoas à sua volta,
fazendo que todos vejam outros caminhos a seguir.
Motivar é mover.
Automotivar é avançar.
Onde você se encontra?
Movendo coisas
ou avançando em busca de seus objetivos?
Wagner Campos
enviado p/mary

terça-feira, 14 de outubro de 2008

a coisa que o mundo teme...

FOME...!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Imperativos Cristãos...

Aprende - humildemente.
Ensina - praticando.
Administra - educando.
Obedece - prestativo.
Ama - edificando.
Teme - a ti mesmo.
Sofre - aproveitando.
Fala - construindo.
Ouve - sem malícia.
Ajuda - elevando.
Ampara - levantando.
Passa - servindo.
Ora - serenamente.
Pede - com juízo.
Espera - trabalhando.
Crê - agindo.
Confia - vigiando.
Recebe - distribuindo.
Atende - com gentileza.
Coopera - sem apego.
Socorre - melhorando.
Examina - salvando.
Esclarece - respeitoso.
Semeia - sem aflição.
Estuda - aperfeiçoando.
Caminha - com todos.
Avança - auxiliando.
Age - no bem geral.
Corrige - com bondade.
Perdoa - sempre.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.

domingo, 12 de outubro de 2008

Pro dia das crianças...


A Galinha Magrigela

sábado, 11 de outubro de 2008

Educar...



“Educar é mostrar a vida
a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!”
- e, ao falar, aponta.
O aluno olha na
direção apontada e
vê o que nunca viu.
Seu mundo
se expande.
Ele fica mais
rico interiormente...”
“E, ficando mais rico interiormente,
ele pode sentir mais alegria
e dar mais alegria -
que é a razão pela
qual vivemos.”

Rubem Alves
niver Mané

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Food access for everybody

video contribution for the world food programme

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

vamos multiplicar uma idéia?

é possível transformar!

http://www.project10tothe100.com/

Project 10100 is a call for ideas to change

the world by helping as many people as possible.

enviado p/ana

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Não sei



"Se você ainda não sabe
qual é a sua verdadeira vocação,
imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela,
não há nada de especial no céu,
somente algumas nuvens aqui e ali.
Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas:
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"...
então a sua area é Marketing:
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"...
você é da área de Engenharia:
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"...
você nasceu para Recursos Humanos:
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"...
você é da área de Contabilidade:
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas": Então seu lugar é na área Financeira
que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei"...
há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso
e acabe chegando a diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas,
só uma tem a coragem de responder "não sei"
quando não sabe.
Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta,
seja ela qual for, para qualquer situação.
"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo,
e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados
mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples,
mas responder "não sei"
é uma das coisas mais difíceis
de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
Eu sinceramente "não sei".

(Antonio Ermírio de Moraes - Revista Exame)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mamma Mia!


Starring Meryl Streep, Pierce Brosnan,
Colin Firth, Stellan Skarsgard,
Julie Walters, Amanda Seyfried,
Dominic Cooper, Christine Baranski.
Based on the smash hit musical.
Coming Summer 2008!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Essas mulheres...um enigma indecifrável



Amigas ao telefone:
- Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite?
- Horrí­vel, não sei o que aconteceu...
- Mas, por quê? Não te deu nem um beijo?
- Sim... Beijar, me beijou.
Mas me beijou tão forte que
meu dente postiço da frente caiu
e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos...
- Não me diga que terminou por aí­?
- Não, claro.
Depois pegou no meu rosto entre suas mãos,
até que tive que pedir que não o fizesse mais,
porque estava achatando o botox
e me mordia os lábios como se fossem de plástico...
Ia explodir o meu implante de colágeno
e quase sai o mega hair!!!
- E... não tentou mais nada?
- Sim, começou a acariciar minhas pernas
e eu o detive, porque lembrei que não tive tempo
para me depilar
E além do mais,
me arrebatou com uma luxúria
e estava me abraçando tão forte
que quase ficou com minhas próteses da bunda
nas suas mãos e estourou meu silicone do peito.
- E depois, que aconteceu?
- Ah­, então, começou a tomar champagne no meu sapato...
- Ai, que romântico!!!
- Romântico o cacete!
Ele quase morreu!!!
- E por quê?
- Engoliu meu corretor de joanete
com a palmilha do salto.
- Nossa, que ele fez?
- Você acredita que ele broxou e foi embora?
Acho que ele é viado....
- Só pode!
rsrsrs
(Luí­s Fernando Veríssimo)
enviado p/flavia

domingo, 5 de outubro de 2008

Certezas - Mário Quintana

sábado, 4 de outubro de 2008

FELICIDADE REALISTA



A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor,
o que já é um pacote louvável,
mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre:
queremos, além de saúde, ser magérrimos,
sarados, irresistíveis.
Dinheiro?
Não basta termos para pagar o aluguel,
a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e
uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor?
Ah, o amor...
não basta termos alguém com quem podemos conversar,
dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno:
queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados,
queremos ser surpreendidos por declarações e
presentes inesperados,
queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo,
queremos sexo selvagem e diário,
queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes
de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante pode ou não,
ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro,
feliz com uns romances ocasionais,
feliz com um parceiro,
feliz sem nenhum..
Não existe amor minúsculo,
principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo,
gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando,
juntando, juntando.
Apenas o suficiente para se sentir seguro,
mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco,
é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível
e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas,
trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio:
hora de acordar
É importante pensar-se ao extremo,
buscar lá de entro o que nos mobiliza,
instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites
é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras,
demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade
é um sentimento simples,
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora
por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes,
que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
mas não felicidade
(Mário Quintana)
niver trigemeos

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Whitney Houston - By INE BRAAT


One Moment In Time

Para aqueles que conhecem um pouco da trajetória de vida
de Whitney Houston,
esta canção composta pela grande cantora
soará quase como confessional...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

"VOCÊ JURA que nunca vai mentir para mim?"




Quem nunca ouviu essa frase?
Quem nunca disse essa frase?
Pois pode esquecer:
tudo que se espera é que eles
(e elas) mintam muito,
que mintam sempre, em algumas circunstâncias,
para que não se sofra.
Sabe aquele dia em que você acorda,
se olha no espelho e não acredita no que vê,
tal a ruína e derrota estampadas na cara?
Pois é exatamente nesse dia
que precisa ouvir um galanteio do tipo
"como você está linda".
Mesmo sabendo que está um lixo,
sempre dá para acreditar que uma noite passada
em claro pode até dar um certo charme.
Sempre se pode - e se deve -
mentir a respeito de quase tudo,
para que sejamos mais felizes;
verdades costumam ser dolorosas
e não levam a nada.
De que adianta, numa madrugada de grande honestidade,
ouvir de seu companheiro
o relato daquela vez em que ele te traiu?
E como confissão puxa confissão - ou vingança -,
o capítulo seguinte é você contar não quando traiu,
mas as vezes em que quase traiu
mas que ficou apenas na vontade,
o que em certos casos é até mais grave.
As pessoas acreditam que confessando se purificam,
e a moda é contar e depois pedir perdão.
Até o papa pede perdão, por que você não pode?
Aprendemos: acima de tudo, a verdade.
Mas o que é a verdade?
Hoje ela é uma, amanhã outra,
dependendo de como você passou a noite,
se acordou de bom ou de mau humor.
Sejam misericordiosos e não digam nunca,
jamais, nenhuma verdade a ninguém.
O almoço com a secretária nova
para quem fez um certo charme,
o amigo que telefonou propondo tomarem
um drinque com duas amigas,
os minutos que passou pensando
em como seria bom se tivesse dito que sim,
mesmo tendo dito que não podia?
E quando vai para casa e liga o rádio do carro e
ouve aquela música antiga,
do tempo em que era livre
e fazia tudo que queria, vai contar?
Pra quê?
Tudo bem, você é daquelas que querem saber;
mas para quê?
Vai parar de sofrer, se tiver certeza?
Essa história de "doa a quem doer"
é muito boa, contanto que doa no outro.
Ah, que maravilha conviver com pessoas adoráveis,
que só dizem coisas agradabilíssimas,
por mais mentirosas que elas sejam.
Chega de sinceridade,
e se alguém algum dia te fizer a clássica pergunta:
"posso te dizer uma verdade?",
responda sem pensar:
"Não, não pode".
Pode ser pior do que dizer a uma amiga
que acabou de cortar o cabelo bem curto
que preferia como era antes?
Isso é pior do que dizer a verdade:
chega a ser maldade.
A verdade costuma ser dura;
olhe para a pessoa mais próxima,
aquela de quem você mais gosta,
e pense se seria capaz de dizer o que passa pela sua cabeça às vezes
-só às vezes.
Claro que não.
Minta, descarada e misericordiosamente;
um coração apaziguado vale mais
do que qualquer das verdades enaltecidas neste mundo.
Quer um bom conselho?
Reúna a família e declare, em alto e bom som,
que se seu marido um dia te trair,
você não quer saber,
e emende logo dizendo que se isso aconteceu há 20 anos,
também não está nem um pouco interessada.
Por mais esclerosadas que estejam as pessoas,
a memória delas está intacta:
intacta para lembrar dos casos escabrosos de todos os parentes,
e da nossa idade.
Dessa, elas não esquecem nunca;
e isso quando não aumentam.
DANUZA LEÃO

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

To Where You Are

Josh Groban - By Ine Braat