
"A morte não é tudo. 
Não é o final. 
Eu apenas passei para a sala seguinte. 
Nada aconteceu. 
Tudo permanece exatamente como foi, 
Eu sou eu, você é você, 
e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos 
permanece intocada, imutável. 
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. 
Chame-me pelo antigo apelido familiar. 
Fale de mim da maneira que sempre fez. 
Não mude o tom. 
Não use nenhum ar solene ou de dor. 
Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. 
Brinque, sorria, pense em mim, rez por mim. 
Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. 
Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. 
A vida continua a ter o significado que sempre teve. 
Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. 
O que é esta morte senão um acidente desprezível?
Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão?
Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, 
bem próximo, na outra esquina. 
Está tudo bem!"
tradução de um poema de 1910,
tradução de um poema de 1910,
que foi escrito pelo padre e poeta inglês, Henry Scott Holland
para o sermão da missa de morte do rei Eduardo VII. 
O texto foi publicado pela primeira vez em 1919. 
 
 


4 comentários:
querida rachel
um beijo
com muita emoção
ao ler seu blog hoje
assino embaixo...
ana
:)
Adooooro essa foto dos dois! "Que coisa linda" - ela iria dizer ao ler esse poema...
Falo muito, olho as fotos, leio os poemas, canto as musicas, conto as historias e que delicia sao as memorias... :)
Te amo kel!:)
Sua sobrinha
Deborah LaChance
Oi tia, oi tio!!
Um carinho na sua orelha bem gostoso. Escondido da Rachel, viu?
MC
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